24 de fevereiro de 2010

Lançamentos da Panasonic em 2010

   Como já foi dito aqui anteriormente, as opções de câmeras com controles manuais estão se resumindo às superzooms e DSLR salvo raras exceções e com a Panasonic não tem sido diferente, a sua excepcional série LZ teve seus últimos lançamentos há dois anos. A única série de compactas da Panasonic com controles manuais ficaria sendo a não menos excelente FZ mas seu novo modelo só deve ser lançado em julho.

   A Panasonic então está apostando suas fichas na série ZS muito bem sucedida lá fora porém aqui ainda vista com desconfiança talvez porque a marca ainda não seja vista como "top" no Brasil pelos mais leigos e também por se tratar de uma continuação da antiga série TZ, porém esta série agora vem turbinada com controles manuais. A notícia é muito boa mas as opções com estes controles continuam sendo apenas superzooms o que encarece o produto.

Poderosas lentes Leica não poderiam faltar nestas câmeras

    Os dois modelos lançados esse ano, as ZS5 e ZS7 são praticamente a mesma câmera porém a ZS7 possui GPS integrado (olha ele de novo) e o modo de conversão de vídeo AVCHD lite, além de uma tela de LCD resolução e tamanho um pouco maiores.

   Equipadas com as poderosas lentes Leica, ambas possuem 12x de zoom óptico, 12 megapixels de resolução em  pequenos sensores CCD  usados em câmeras de 8 ou 9 MP gerando absurda densidade de 52 MP/cm², modos de prioridades de abertura e velocidade, macro de 3cm, vídeos HD de 1280x720 de resolução, ficam devendo um pouco na abertura: 3.3-4.9, o que deve dificultar um pouco o uso da longa exposição de 1 minuto já tradicional nas Panasonic e tem boa agilidade no modo contínuo com 2,3 capturas por segundo além de aceitarem já o novíssimo cartão SDXC.

GPS integrado é um dos diferenciais da ZS7

   São movidas a bateria e por serem mais compactas que a série FZ se tornam as principais adversárias das SX120 e SX210 da Canon, a briga das compactas manuais fica mais acirrada já que também temos a série HX da Sony, vamos ver se a Nikon se mexe pra entrar nessa briga!

20 de fevereiro de 2010

Cartões de memória

   Vocês já devem ter visto por aí, inclusive aqui no blog, que está ocorrendo um processo de padronização dos cartões de memória. O SD e suas variações Micro e Mini que são largamente utilizados em vários dispositivos como câmeras, telefones celulares, tocadores de música e video portáteis entre outros, ainda sofria resistência de Olympus, Fuji e Sony mas isso começa a mudar esse ano.
   A Fuji a partir de 2008 começou a incluir dois slots para cartão: Um para SD e outro para o XD que ela desenvolveu junto à Olympus, esse foi o primeiro passo em direção a uma padronização que só traria benefícios aos consumidores pois assim ficariam livres para trocar de câmera sem precisar comprarem novos cartões, isso sem contar que sem concorrência, os XD de Olympus e Fuji e os MS (Memory Stick) da Sony sempre foram mais caros que o SD, mas a coisa já foi pior...

   Meu primeiro contato com uma câmera digital foi com uma Polaroid PDC 3030, câmera simples, bem compacta, sem zoom óptico e quase sem nenhuma configuração a fazer, era uma verdadeira "point-and-shoot", em bom português: Aponta e dispara que ela não vai fazer mais nada além disso.
   Ela usava o monstruoso Smartmedia Card, quase do tamanho da própria câmera e com uma capacidade colossal de 64MB e até hoje me lembro do preço: Custou 80 reais e foi uma pechincha na época!

   Naquela época também existiam o IBM Microdrive, o Compact Flash que até hoje ainda é usado em algumas câmeras profissionaisde Canon, Kodak e Nikon por serem considerados mais seguros, o antigo Memory Stick maior um pouco do que o MS Pro e Duo que são vendidos hoje e o embrião do SD, o cartão MMC no mesmo formato porém sem a travinha lateral de segurança.

   Uma das maiores mancadas que a Sony já cometeu foi mudar o formato do seu Memory Stick, criando o Pro Duo um pouco menor (quase do tamanho do SD) porém ofereceu aos portadores de suas câmeras mais antigas um adaptador que nem sempre funcionava forçando essas pessoas a comprarem outra câmera mais moderna porque simplesmente a Sony parou de fabricar o cartão antigo e como o adaptador não funcionava, se houvesse algum problema com o cartão antigo era preciso conviver apenas com a memória interna da câmera que é sempre muito pequena.

Adaptador da Sony quase nunca funcionava e ainda travava as câmeras

   A partir de 2009 a Fuji abandonou de vez o XD e passou a fabricar suas câmeras apenas com o slot para cartão SD, a Olympus começou a incluir no kit das suas câmeras um adaptador para o Micro SD e a partir de 2010 um slot para cartão SD já sem necessidade de adaptadores; além disso a Sony já aceita o cartão SD nas suas câmeras lançadas a partir de 2010, era a última empresa que faltava aderir a padronização.

   Com os cartões SD cada vez mais estabelecidos no mercado e capacidades maiores sendo exigidas a cada momento, hoje além do SDHC com capacidade até 32GB agora já temos o novo SDXC com capacidade de até 2TB, tem noção do que é isso??? Como já se sabe que ano que vem será comum vermos câmeras de 18 ou 20 megapixels a venda, um mísero cartão de 32GB não servirá pra quase nada!


   E fiquem atentos às especificações destes novos cartões para não comprarem gato por lebre: Os cartões SDHC devem vir com logotipo próprio impresso além da classificação por velocidade que deve ser 2, 4 ou 6. Os SDXC já tem classificação 8, 10 ou até maiores conforme a capacidade for aumentando.


Atenção ao logotipo SDHC e a classificação de velocidade C4

   E então, o que acham dessa padronização, é boa ou ruim para o mercado?

14 de fevereiro de 2010

Sony fazendo bonito

   A Sony parece seguir os passos da Fuji ao adicionar novidades nas suas câmeras a fim de abocanhar uma parte do mercado internacional da fotografia, já que lá fora ela não é tão bem aceita como aqui no Brasil. Acredito que numa pesquisa tipo "Top of Mind" aqui no Brasil, cerca de 50 a 60% das pessoas responderiam que a primeira marca que vem à sua cabeça ao falar de câmeras seria a Sony mas ela tem seu valor e não dá pra negar o padrão de qualidade Sony apesar de não ser uma das minhas favoritas em relação a fotografia.

   Apesar de não ser uma tradicional fabricante de lentes a Sony sempre se apoiou na gigante Carl Zeiss, esta tradicionalíssima e há muitos anos fazendo lentes de altíssima qualidade para as DSLR da Sony, porém nunca conseguiu manter esse nível de qualidade nas suas compactas e agora a Sony lança mão de suas lentes Sony G em grande parte das compactas lançadas desde o ano passado. Ainda não pude testar a eficácia dessas lentes mas como elas estão sendo usadas nas principais compactas da Sony é sinal de que não estão aí para brincadeira.

  


   Dois modelos interessantes que a Sony lançou este ano são a HX5 e TX7 que trazem o mesmo sensor CMOS das lançadas ano passado WX1 e HX1. Esse sensor chamado de Exmor talvez seja o melhor das compactas que estão no mercado pois se por um lado a Sony só tem lentes regulares, ela sempre compensou isso com sensores de alta qualidade.

   A primeira boa notícia é que ao contrário de outras marcas que levam 6 meses após seu lançamento para serem comercializadas no brasil, já tem HX5 e TX7 à venda por aqui, as lojas espcializadas em foto já tem esses modelos disponíveis porém a preços proibitivos ainda, não custa nada esperar um pouquinho. Enquanto isso vamos conhecer um pouquinho dessas câmeras.

 TX7: Design tradicional da série T da Sony

   A abertura não é o ponto forte delas já que ambas tem abertura máxima de 3.5 e a TX7 (Lente Carl Zeiss) consegue 4.6 com 4x de zoom e a HX5 (Lente Sony G) consegue 5.5 com seus 10x de zoom óptico. Ponto alto da TX7 é a macrofotografia de 1cm enquanto a HX5 tem apenas 5cm porém a coisa se inverte quando o assunto é exposição prolongada, a TX7 só permite 2 segundos de exposição enquanto a HX5 chega a 30 segundos, o que é bastante coisa!

   Ambas possuem LCDs grandes: O da HX5 é de 3 polegadas com resolução de 230.000 pixels e o da TX7 mede 3,5 polegadas com altíssima resolução de 921.000 pixels, características da consagrada série T da Sony. Os vídeos também são ponto forte dessa dupla pois as duas filmam em Full HD (1920x1080).

HX5: Série Sony com controles manuais agora mais compacta

   Agora uma notícia importantíssima: A Sony começa a disponibilizar suporte aos populares cartões SD, era a última fabricante de câmeras que ainda não permitia isso, seguindo os passos de Olympus e Fuji que aos poucos vão abandonado o caríssimo XD. Quem não comprava Sony por causa do cartão de memória diferente já pode mudar de opinião a partir de agora.

   Por fim, os últimos atrativos dessas câmeras: Tela com tecnologia touchscreen na TX7, outra característica da série T e um sistema com bússola e GPS na HX5; além do modo panorâmico da Sony que é sensacional em que basta você ir virando a câmera após pressionar o botão de disparo disponível nos dois modelos. Controles manuais só são vistos na HX5 seguindo as características da série H da Sony.

GPS integrado consome muita bateria

   Dois modelos para dois tipos diferentes de consumidores que vão agradar pela sua qualidade porém muito caros ainda, vamos ver se daqui a alguns meses se a aceitação vai ser boa.

12 de fevereiro de 2010

Canon decepcionando

   A Canon lançou nesta semana 4 novas câmeras: As automáticas SD1300, SD1400 e SD3500 e a sucessora da SX200 com seus controles manuais, a SX210 que vem a se juntar às já lançadas anteriormente A490, A495, A3000 e A3100 no segmento das automáticas e a novíssima  DSLR T2i.

   Todas muito lindas, a Canon está dando uma repaginada no seu visual pois ela sempre foi conhecida como a "feia que funciona" em detrimento das "bonitinhas mas ordinárias" da concorrência. Além do design bem bacana está apostando também em cores vibrantes, flash popup, LCD com tecnologia touchscreen pra atrair o público jovem e o feminino mas é aí que começa a desandar a receita...

SX210: Belíssimo design e cores vibrantes para ganhar mais força no mercado

   Não escondo de ninguém que sou "canonzeiro" mas ao tentar abocanhar o público que pertence a Sony e Samsung (pelo menos aqui no Brasil), a Canon repete o erro de suas concorrentes: Enchem as câmeras de megapixels, algumas com 14 megapixels em sensores que mal cabem 10! Ou as empresas investem em tecnologia pra aumentar os tamanhos dos sensores ou o que vem por aí são câmeras com qualidade pobre e as que foram lançadas em 2009 terão que ser guardadas com muito amor e carinho pois não veremos qualidade parecida daqui pra frente.

   A densidade de megapixels chega a 50 MP/cm² que é um número absurdo. Pra se ter uma ideia, a Canon A590 que foi a última compacta com controles manuais de baixo custo lançada aqui no Brasil tem uma densidade de 32 MP/cm². Hoje apenas a Nikon continua lançando câmeras com resolução de 8 megapixels, a compacta L21; há alguns anos 8 megapixels era uma resolução considerada absurdamente alta, hoje já podemos dizer que é absurdamente baixa em relação ao que vem sido mostrado por aí mas não é mais do que o necessário para o público comum.

 SD1300: Chamam atenção pela beleza e vão agradar e muito o público jovem

   Não que eu seja contra as câmeras de 14 megapixels pois a Canon G10 tem 14.7 mas com um sensor à altura consegue manter uma excelente qualidade, o que a torna uma das melhores compactas do momento. Infelizmente a guerra dos megapixels começa a tomar proporções imensas e as câmeras que temos em casa hoje passam a se tornar mais valiosas do que já são.

   Lembrando mais uma vez que tudo que posto aqui são apenas opiniões, fiquem livres para discordarem e debaterem o assunto e para a postagem não ficar muito ranzinza a Canon anuncia a criação de um call center aqui para o Brasil desvinculando da Elgin o suporte para câmeras (Impressoras e scanners continuam com o suporte da Elgin). O atendimento será feito pelos telefones (11) 4083-7003 para Grande São Paulo e 0800-60 CANON (22666) para o restante do país, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30.

Rio 40° nada, o negócio agora é Rio 50° graus!!!

   Vejam o que um pobre assalariado do Rio que não tem direito a praia nossa de cada dia é obrigado a aturar.

 

   A cidade pode ser maravilhosa mas pra quem tem que trabalhar todo dia não é bem assim...

10 de fevereiro de 2010

Zoom óptico de 30x !!!

   O ano de 2010 começou com boas notícias para quem gosta das lentes de longo alcance, foram lançadas no mesmo dia duas câmeras com nada menos do que 30x de zoom óptico: Fuji HS10 e Olympus SP800.

   As duas possuem sensor do mesmo tamanho porém a Fuji veio com 10 megapixels de resolução e a Olympus tem 14 e como já vimos anteriormente, ponto para a Fuji devido a densidade de megapixels mais baixa. Outra diferença é que o sensor da Olympus é CCD e o da Fuji é o CMOS que tende a se comportar melhor em condições muito desfavoráveis de iluminação, 2x0 pra Fuji.

HS10: Ótima opção pra quem procura superzoom


   A distância focal da Fuji começa em 24mm e vai até 720mm e a da Olympus começa em 28mm e vai até 840mm ao longo dos seus 30x de zoom e como a diferença da distância sem zoom é muito pouca a favor da Fuji (24 contra 28) e fica bem grande usando os 30x (720 contra 840), aqui vai ponto pra Olympus. Lentes Fujinon ainda não alcançaram o mesmo nível das lentes Zuiko que equipam as Olympus (na minha opinião), então o jogo tá empatado: 2x2.

   Ambas são apenas regulares no que diz respeito a abertura (2.8-5.6 nas duas) e no tempo de exposição (podem ficar até 4 segundos), então ninguém leva ponto mas nos vídeos a Fuji recupera terreno pois tem resolução Full HD de 1920x1080 enquanto a Olympus tem resolução máxima de 1280x720. O visor LCD das duas é de 3 polegadas com a mesma resolução de 230.000 pixels porém, a Fuji tem visor óptico e a Olympus não, mais um ponto pra Fuji!

Olympus SP800: 30x de zoom óptico porém poucos atrativos extras

   A Fuji é alimentada por 4 pilhas e a Olympus por bateria de íons de lítio, aí vai do gosto de cada um e o que poderia ser a certeza de um ponto contra a Olympus mudou: Segundo seu próprio site parece que ela está abandonando de vez os caríssimos cartões XD que ela mesma desenvolveu junto com a própria Fuji (esta já não vinha usando o XD há algum tempo), agora são os cartões SD.

   O que vai fazer a Fuji ganhar de goleada é a sapata pra flash externo que ela possui e a Olympus não.  Outro ponto contra a Olympus é que ela infelizmente não costuma trazer suas superzooms para o Brasil, o foco dessa empresa aqui são as supercompactas onde ela tem algumas das melhores opções mas vamos aguardar essa Fuji que parece ser uma ótima câmera principalmente pelo sensor CMOS que pelo menos na Canon já se mostrou bem melhor do que o CCD que vemos na maioria das câmeras.

   E então, acham que a Fuji já se encontra entre as marcas top de fotografia? Ainda falta algo? Ou nunca a consideraram fora do grupo das melhores?

   Informação adicional:  A Olympus SP800 já vem com memória interna de 2 GB e não possui controles manuais.

9 de fevereiro de 2010

Canon S90

   Algumas câmeras me impressionam e a Canon S90 é uma delas, tanto que tecnicamente a considero a melhor compacta do momento, e foi lançada em meados do ano passado mas só agora está entrando bem timidamente no mercado brasileiro, talvez pelo fato de a série S da Canon ter sido deixada de lado há alguns anos.

   Uma boa definição que li sobre ela é que se trata de uma Canon com corpo de série SD que são as mais compactas e bonitinhas desta marca (SD770, SD1200) e estrutura de série G que são as mais completas em termos de recursos (G10, G11). Como nada é perfeito, ela não possui o supermacro que é uma tradição da Canon mas eles devem ter pensado assim: A câmera tá muito boa, tira algo de bom dela pra ela se tornar algo "real".

Quero uma de presente, pode ser ou tá difícil?

   O que mais impressiona nessa câmera é a sua lente que tem abertura de 2.0, é algo que não se vê em compacta alguma no mercado e se traduz em imagens mais claras e mais nitidez nas fotos em curtas distâncias. É uma lente valiosíssima que aliada a um sensor bem grande (é o mesmo da série G), um flash pop-up que alcança 6,5 metros de distância, controles manuais (podendo ser usadosno anel da própria lente como uma DSLR) e um corpo bem compacto a transformam no conjunto perfeito para quem não precisa de muito zoom pois o dela é de 3.8x e não abre mão de ter uma câmera de bolso poderosa. Ainda não tive o prazer de usar uma dessa mas dizem que ela consegue resultados semelhantes a de câmeras DSLR em ISOs altos causando menos ruído, mais um ponto a favor.

Olha como a danada é pequenininha apesar de cheia de recursos

   Juro que pretendo me livrar do vício de comprar câmeras, preciso afastar essa S90 de mim mas parece que ela me chama...

4 de fevereiro de 2010

Ajudando a escolher a melhor câmera 3

   Nesta última parte vamos ver quais câmeras se destacam mais em relação ao tempo de exposição, lembrando que quase todas as digitais tem um modo próprio para longas exposições e o nome desse modo varia de marca para marca podendo ser: Longa Exposição, Céu Estrelado, Disparo Lento, entre outros.

   São indicados para tirar aquelas fotos de estrelas no céu, rastros de faróis e lanternas de veículos numa estrada mas é preciso combinar a velocidade com a abertura para não "estourar" as luzes, quanto mais tempo captando luz, com uma velocidade bem lente, é preciso diminuir a abertura para compensar essa grande quantidade de luz que vai entrar pela sua lente.

 
Exemplo de foto usando longa exposição

   Nessa foto acima programei o obturador para 10 segundos de exposição, apaguei todas as luzes do quarto e deixei aceso o LED do monitor, durante os 10 segundos fiquei movimentando a câmera e saiu isso aí.

   O disparo rápido consiste em paralisar o movimento evitando de o objeto que estiver se movendo ficar borrado na foto, é indicado para fotos de carros durante uma corrida, crianças correndo e também existe um modo pré-programado em quase todas as digitais chamado de: Crianças e Animais, Disparo Rápido, Esportes, entre outros.

   Lembrando que assim como nas longas exposições também é preciso compensar com uma grande abertura uma eventual subexposição pois quanto mais rápido o disparo, menos luz entra pela sua lente.


 
Exemplo de imagem usando o disparo rápido

   Essa é a clássica foto do pingo d'água, me perdoem pelo exemplo pobre mas foi o único que encontrei aqui rsrsrs, a velocidade usada foi de 1/2500 e foi compensada com abertura 2.6 ou 2.8 para não ficar muito escura.

   É preciso ficarem atentos ao fato de que os modos de cena são sempre um atalho, uma forma mais fácil de se conseguir alguns resultados específicos como os citados acima mas nunca substituem o modo manual, este sempre vai te dar um retrato mais fiel do que está sendo clicado mas os modos de cena são muito bons para se familiarizarem com o equipamento, muito bom pra ir treinando antes de se aventurarem no modo manual.

   Algumas câmeras que se destacam nas longas exposições: Quase todas as Panasonic possuem exposição de até 1 minuto ganhando disparado de suas concorrentes; as Sony alcançam apenas 2 segundos exceto as da série H que possuem ótimos 30 segundos de exposição; Canon geralmente possuem apenas 15 segundos de exposição (eis um de seus maiores pontos fracos); Samsung ficam entre 8 e 16 segundos e a Nikon também 8 segundos.


Eis a campeã do disparo longo: Com a Panasonic FZ35 não tem pra ninguém

   Nos disparos rápidos quem mais se destaca é a Canon que chega a um disparo de 1/4000 de segundo com as câmeras da série G e 1/3200 de segundo com a série SX, as outras conseguem até 1/2000 o que também é muito bom; a Fuji S200EXR também consegue 1/4000, as outras dessa marca ficam entre 1/1000 e 1/2000; na Sony é quase um padrão a velocidade máxima de 1/1600 exceto na HX1 que alcança 1/4000; Nikon entre 1/1500 e 1/2000.

   Essas informações podem ser encontradas facilmente nas características informadas pelas lojas online e nos sites de review de câmeras espalhados por aí.


HX1: Uma das melhores compactas que a Sony já fez também se destaca nos disparos rápidos

Vídeos em câmeras digitais

   Muitos usuários buscam fazer vídeos com suas digitais, já se foi a época em que elas faziam vídeos sem som e de qualidade muito pobre. Hoje algumas já fazem em Full HD e aqui vai uma explicação: Full HD é todo vídeo com 1080 linhas de resolução em formato widescreen na proporção 16:9, ou seja, uma resolução de 1920x1080. Se o vídeo for em formato widescreen com 720 linhas (1280x720) ou com 1080 linhas formato de TV convencional 4:3 (1440x1080) é chamado de HD. Essa última informação é controversa e muito contestada pelo fato de a Sony dizer em seu site que a câmera HX1 faz vídeos em Full HD porém no formato de TV convencional 4:3.

   Até o fim do ano passado só a Canon SX1 fazia vídeos em Full HD (1920x1080) porém seu reinado está prestes a acabar pois os lançamentos de 2010 lhe trouxeram companhia: Nikon P100, Fuji HS10 e as Sony TX7 e HX5.


 
Nikon P100: A sucessora da P90 é mais uma opção para quem quer vídeos de altíssima qualidade

   Se as opções de Full HD ainda são escassas, o mesmo não se pode dizer dos vídeos em HD que também possuem uma ótima qualidade, quase todas as câmeras lançadas a partir de 2009 já trazem consigo a possiblidade de fazer vídeos em resolução de 1280x720 pixels.

   Enfim, agora sabemos que resolução e zoom não são as coisas mais importantes a se verificar na hora de comprar e sim, dois itens a mais que servem de comparação na dificil arte de comprar uma câmera.

   Mãos a obra e preparem seus bolsos, as opções são muitas e tem modelos diferentes para todos os gostos, com certeza tem uma que é a ideal, a melhor câmera para você.

1 de fevereiro de 2010

Ajudando a escolher a melhor câmera 2

   Continuando a tentar entender os números que vem na lente da sua câmera, agora temos a abertura e vou usar o exemplo da Sony W190:

 

   Reparem que a distância focal é de 6.2-18.6 indicando que ela possui 3x de zoom óptico e os números ao lado 1:3.1-5.6 indicam que a abertura máxima é de 3.1 sem zoom e de 5.6 usando os 3x de zoom, lembrando que quanto maior o número, menor é a abertura.
   Uma boa abertura máxima é de 2.8 mas algumas possuem 2.7 ou 2.6 dando uma pequena diferença tornando as fotos mais "claras". Nesta Sony aí do exemplo a abertura não é tão boa mas ainda assim bem aceitável.

   Algumas câmeras tem uma excepcional abertura mesmo com zoom, e recomendo que se observe bem essa característica, é importantíssima pois muitas vezes é necessário usar o zoom mas a foto fica um pouco escura devido a pouca abertura que a maioria tem. Então, quanto menores os números referentes a abertura, melhor é a lente e vou citar a abertura e ao lado entre parênteses o zoom óptico de algumas câmeras aqui:

Canon
G10 e G11: 2.8-4.5 (5x)
SX1, SX10 e SX20: 2.8-5.7 (20x)
SX110 e SX120: 2.8-4.3 (10x)
SX200: 3.4-5.3 (12x)
A1100: 2.7-5.6 (4x)
A2100: 3.2-5.9 (6x)
SD1200: 2.8-4.9 (3x)
A480: 3.0-5.8 (3.3x)
SD940: 2.8-5.9 (4x)
SD980: 2.8-5.9 (5x)
SD970: 3.2-5.7 (5x)
S90: 2.0-4.9 (3.8x)

Casio
FS10: 3.9-7.1 (3x)
FH20: 2.8-4.5 (20x)
Z9: 2.8-5.2 (3x)
Z33: 3.1-5.6 (3x)
G1: 2.9-5.4 (3x)

Fuji
S200EXR: 2.8-5.3 (14.5x)
F70EXR: 3.3-5.6 (10x)
S1500: 2.8-5.0 (12x)
A100, A150 e A170: 3.1-5.6 (3x)
Z30: 3.7-4.2 (3x)
Z33WP: 3.7-5.2 (3x)


Kodak
Z980: 2.8-5.0 (24x)
M341 e M381: 3.0-4.8 (5x)
Z915: 3.5-4.8 (10x)
C140: 2.7-4.8 (3x)


Nikon
L100: 3.5-5.4 (15x)
P90: 2.8-5.0 (24x)
L19 e L20: 3.1-6.7 (3.6x)
S220 e S230: 3.1-5.9 (3x)
S630: 3.5-5.3 (7x)
S640 e S570: 2.7-6.6 (5x)
S70: 3.9-5.8 (5x)

Olympus
SP590: 2.8-5.0 (26x)
Stylus 550WP: 3.5-5.0 (3x)
FE5000 e FE5010: 3.5-5.6 (5x)
Stylus 7000: 3.5-5.3 (7x)
FE45, FE3000 e FE3010: 3.1-5.9 (3x)
Stylus Tough 9000, Stylus 6000 e Stylus Tough 6010: 3.5-5.1 (3.6x)
FE4000: 2.6-5.9 (4x)
FE5020 e FE5030: 3.3-5.8 (5x)

Panasonic
FZ28 e FZ35: 2.8-4.4 (18x)
FS6, FS62, FS12, FS42 e FS7: 2.8-5.9 (4x)
ZS1 e ZS3: 3.3-4.9 (12x)
TS1: 3.3-5.9 (4.6x)
ZX1: 3.3-5.9 (8x)

Samsung
WB500 e WB550: 3.3-5.8 (10x)
ST10: 3.7-4.9 (3x)
ST50 e ES55: 3.0-5.6 (3x)
SL820: 3.4-5.8 (5x)
SL620: 2.8-5.7 (5x)
ES15: 2.8-5.7 (3x)
WB1000: 2.8-5.8 (5x)
SL202 e PL70: 2.8-5.7 (3.6x)
ST500 e ST550: 3.5-5.9 (4.5x)
WB5000: 2.8-5.0 (24x)

Sony
S930: 2.9-5.4 (3x)
W220: 2.8-7.1 (4x)
T90 e T900: 3.5-10.0 (4x)
H20: 3.5-4.4 (10x)
W230: 2.8-5.8 (4x)
HX1: 2.8-5.2 (20x)
TX1: 3.5-4.6 (4x)
WX1: 2.4-5.9 (5x)

 
Kodak C140: Câmera de baixo custo mas nem por isso deixa de ter uma boa abertura

   Alguns fatos que ficam claros após a análise destes dados: A Nikon não dá a mesma importância às compactas como faz com as suas DSLR que são provavelmente as melhores do mercado pois suas compactas tem pouquíssima abertura; duas câmeras das citadas acima tem uma abertura acima do normal: A Sony TX1 e principalmente a Canon S90 que até merece uma postagem exclusiva; as câmeras Panasonic FZ28 e FZ35 tem aberturas que impressionam ao usar o máximo de zoom que é de 18x.

   Ficou um pouco mais claro o enigma dos números na lente? Dá pra decifrar com mais facilidade agora? Na próxima  postagem falo sobre tempo de exposição e mais dicas para comprar sua câmera.
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