29 de abril de 2010

Leica V-LUX 20: Melhor nos vídeos do que nas fotos

   Vocês já cansaram de ler aqui que considero a Leica como a melhor fabricante de lente do mundo mas isso é apenas uma questão pessoal. Agora quero falar sobre o último lançamento dela, a V-LUX 20 que provavelmente vocês já viram antes em algum lugar (inclusive aqui mesmo) mas com o nome de Panasonic ZS7. Vejam aqui.

   Não, o blogueiro não ficou louco. Mas é uma prática comum de Leica e Panasonic lançarem câmeras gêmeas e nesse caso aqui não são perfeitas já que existe uma pequenina diferença entre elas, ou vocês nunca perceberam que a famosa Panasonic LX3 tem uma irmã quase gêmea chamada Leica D-LUX4? 
A irmã alemã fica bem mais charmosa com seu característico logotipo retrô

   O intuito desta pequena postagem é mostrar que Panasonic e Leica continuam juntas, desenvolvendo suas câmeras e dividindo conhecimento: O óptico da Leica e o eletrônico da Panasonic resultando a meu ver nas melhores compactas do momento e vem aí as micro 4/3, devo falar um bocado delas daqui pra frente pois a série G da Panasonic é uma das mais bem sucedidas nesta categoria.

   Como as especificações da V-LUX 20 são as mesmas da Panasonic ZS7 (incluindo o GPS integrado) vou apenas dar uma relembrada básica: Sensor pequeno com resolução efetiva de 12 mas total de 14.5 megapixels gerando absurda densidade e consequentemente muito ruído; zoom de 12x com abertura de 3.3-4.9 e os célebres 60 segundos de exposição (tudo com controles manuais); macro de 3cm; flash com alcance de aproximadamente 5 metros; LCD de 3 polegadas de alta resolução e alimentação por bateria tipo proprietário.
 Painel traseiro também é idêntico ao da irmãzinha japonesa

   Mas e os vídeos? É aí que surge a diferença entre a câmera da Panasonic e a sua irmã da Leica: Ambas fazem vídeos HD (1280x720) mas com a diferença de que a Leica faz com 60fps contra 30fps da irmã mais recatada. Os movimentos e detalhes ficam bem mais nítidos, excelente pra quem gosta de usar e abusar das pequenas filmagens.

   Só não pensem em encontrar Leica nas prateleiras de lojas de fotografia aqui no Brasil, é muito difícil mas no Mercado Livre dá pra encontrar vários modelos da Leica. Eu sempre quis ter uma, e vocês?

  

28 de abril de 2010

Sistema Micro 4/3

   Surgiu há algum tempo uma alternativa entre as câmeras compactas e as reflex (DSLR), um sistema intermediário chamado 4/3 que basicamente eram câmeras com a mesma mecância das DSLR de espelhos refletindo a imagem para um sensor, um pouco menor que os sensores de câmeras DSLR(4/3 de polegada) . Mesmo assim, muito maior que os usados nas compactas mas dessa forma se permitia a câmeras menores terem uma qualidade quase igual a das DSLR e com a possibilidade trocas de lente.
 Câmera Panasonic L10 do sistema 4/3 vista de vários ângulos

   As empresas mais importantes que se comprometeram a desenvolver este sistema foram Panasonic, Kodak e Olympus que começaram a lançar câmeras e lentes para este formato e a partir de 2009 veio um aprimoramento chamado Micro 4/3: Sem espelhos e com uma tela de LCD reproduzindo as imagens porém, ainda com a possibilidade de troca de lentes. Surgia então uma câmera intermediária com algumas características das compactas e outras das DSLR e chamada por alguns de EVIL (Eletronic Viewfinder Interchangeable Lens), ou seja, câmeras que possuem um visor eletrônico com possibilidade de troca de lentes, gerando um trocadilho terrível em inglês...
 Samsung NX10 faz parte de um novo sistema baseado no Micro 4/3, bem mais compacta

   Outra sigla usada para estas câmeras é a MIL (Mirrorless Interchangeable Lens), lentes intercambiáveis sem espelho e é bem melhor do que chamá-las em inglês de câmeras do mal. As câmeras do mal Micro 4/3 ainda tem pouca vendagem e propaganda mas certamente é uma alternativa interessantíssima para usuários intermediários como eu e muitos leitores deste blog. Daqui a algum tempo serão a melhor opção pra quem deseja excelente qualidade sem precisar carregar câmeras gigantescas e ainda usar lentes diferentes dependendo da necessidade.

   No final do ano passado a Samsung entrou na jogada com sua NX10 (porém com sensor APS-C) e a Panasonic é quem chega mais próximo do grande público com sua série G devido ao grande atrativo de poder contar com a excelente óptica das lentes Leica. Vamos ver daqui pra frente o que gigantes como Canon, Nikon e Sony farão em relação a esse novo nicho da fotografia digital.
 Fantástica Olympus da série PEN: Modelo E-P2 é uma das referências de mercado

   Existem pouquíssimos textos em português falando sobre a sistema Micro 4/3 e alguns tem uma linguagem muito técnica. A intenção do blog é descomplicar ao máximo e evitar a linguagem técnica demais porém neste caso foi bem complicado fazer isso. Espero que tenha sido de fácil entendimento e se porventura houver falhas é só comentar!

22 de abril de 2010

Trielo entre Canon G11, Panasonic LX3 e Canon S90

   Essas três câmeras são, na minha opinião, as melhores compactas que existem no mercado. Todas dotadas de controles manuais e com alguns atrativos que não se vêem nas outras compactas e até nas DSLR só se encontram em lentes bem caras, e até por isso mesmo essas compactas não são nada baratas. Todas custam mais de 1000 reais.
De cima para baixo: S90, LX3 e G11

   Apesar de ser do ano de 2008 a Panasonic LX3, que não teve ainda uma substituta, tem um sensor ligeiramente maior que suas concorrentes da Canon porém sua resolução total é de 11 megapixels (apesar de serem 10 megapixels efetivos) contra 10 das duas rivais então isso não gera vantagem pra nenhuma das três, a densidade de megapixels é praticamente a mesma.
 Canon S90 é a mais compacta das três

   No zoom e na distância focal, a G11 se sobressai já que sua lente tem um alcance de 28-140 mm contra 28-105 da sua irmã S90 e apenas 24-60 mm na LX3. Se por um lado essa curta distância focal favorece os macros e as fotos em close, a compacta da Panasonic não se sai tão bem nas fotos de paisagens. Por falar em macro, apenas a S90 não possui o supermacro de 1 cm, ficando para trás nessa disputa.
 Panasonic LX3 é a única das três que tem opção na cor prata

   Quando se fala em abertura de 2.0 geralmente estamos falando de potentes lentes para câmeras DSLR, mas a Canon S90 e a Panasonic LX3 possuem essa espantosa abertura para os padrões das compactas e põem a G11 no bolso com sua abertura de 2.8 que ainda assim não está ruim.

   Quem acompanha o blog já sabe que o flash é um ponto fraco histórico da Canon e as longas exposições são um ponto forte da Panasonic então, nesses dois itens a LX3 toma a dianteira nesta disputa: O flash dela tem 8.3 metros de alcance máximo contra 7 e 6.5 de G11 e S90 respectivamente; na longa exposição chega a ser covardia pelos já tradicionais 60 segundos da Panasonic contra os 15 das duas Canon mas pra quem gosta de disparos rápidos e na G11 isso é um pouco mais necessário devido a sua abertura menor, ela alcança 1/4000 de segundo, bem mais do que a S90 com 1/1600 e a LX3 com 1/2000 de segundo.
 LCD móvel da Canon G11 faz muita diferença

   A Canon S90 fica mais longe das concorrentes por ser a única das três a não possuir sapata para flash; a sua irmã G11 passa a perna nas rivais por ser a única a possuir visor óptico e um LCD móvel; a LX3 é a única com possibilidade de vídeos em HD e o modo contínuo dela é bem mais rápido que o das duas Canon, porém, é limitado a 8 fotos em sequência. Deu pra perceber que são câmeras bem distintas por essas últimas informações, cada uma vai agradar a um tipo diferente de público.

   Opinião do blogueiro: O que elas tem em comum é o fato de todas serem alimentadas por bateria tipo proprietário, fora isso a S90 se mostrou bem menos “agressiva” que as outras duas deixando a disputa entre G11 e LX3; na minha avaliação cada uma ganhou 6 pontos gerando um empate técnico mas eu desempataria em favor da G11 pelo LCD móvel, presença de visor óptico e um alcance focal bem melhor que o da LX3.

19 de abril de 2010

Errata sobre Fuji S1500 e S2000

   Quando fiz uma comparação sobre as câmeras S1500 e S2000HD afirmei que a S1500 não possui o modo de prioridade de abertura mas na verdade quem não possui esse modo é a sua irmã S2000HD.
 Dial da S1500: Letra S de Shutter Priority e letra A de Aperture Priority

   Na ocasião postei até uma foto do dial da S1500 mostrando que ela não possui esse modo mas ele está lá, a foto acima explica agora que ela possui sim os dois modos de prioridades, espero que agora a dúvida esteja desfeita. Peço minhas sinceras desculpas.

Dial da S2000HD: Apenas a letra S de Shutter Priority, ou seja, não tem o modo de abertura

   Créditos a Kathleen que percebeu a informação errada.

18 de abril de 2010

Panasonic LX3: Qualidade acima de tudo

   Esta postagem fecha uma espécie de trilogia das melhores compactas do mercado, a LX3 compete de igual pra igual com as concorrentes da Canon G11 e S90. Ela possui um sensor grande para os padrões das compactas que acarreta em densidade de pixels bem baixa gerando menor possibilidade de ruído que junto à lente Leica e incrível abertura de 2.0 formam uma combinação explosiva! No bom sentido...

   Já enumerei 3 características positivas desta câmera mas tem mais: Ela vem equipada com sapata para flash externo, controles manuais (esses não podiam faltar), a já tradicional longa exposição da Panasonic de 60 segundos, função supermacro de 1cm e um potente flash que tem alcance máximo de 8.3 metros, ufa...
Design retrô faz da LX3 uma câmera bonita por dentro e por fora

   Seus pontos fracos seriam os vídeos que apesar de ter a possibilidade de serem em HD pois seus 24fps prejudicam bastante a qualidade de seus vídeos, ficam abaixo dos 30fps que se encontram facilmente em praticamente todas as câmeras lançadas este ano (lembremos que esta câmera  é de 2008); o flash externo Lumix não é encontrado a venda por aqui; o zoom é de apenas 2.5x e a distância focal é muito curta (equivalente a 24-60mm), esse é o preço que se paga por ter grande abertura mesmo usando o máximo de zoom. Ela permite que seja acoplada uma lente para aumentar o seu campo de visão mas não é uma lente Leica e sim, uma Lumix e é tão difícil de ser encontrada quanto o flash externo.
Alguns comandos podem ser acessados no anel da lente como numa câmera profissional

    A LX3 também poderia ter velocidades mais altas para poder explorar ao máximo a larga abertura que sua lente possui  já que mesmo usando seu zoom ao máximo, a abertura fica em 2.8 que ainda assim é bem alta mas isso não faz a câmera ser menos poderosa além de muito bonita, com uma design que lembra antigas câmeras de filme porém com um LCD de 3 polegadas, aliás, parece até que essa câmera foi desenhada pela Leica.
 Estranho visor óptico pode ser acoplado na sapata do flash

   Opinião do blogueiro: O que dizer de uma câmera com lente Leica, macro de 1cm e abertura de 2.0-2.8? É qualidade mais do que garantida, lógico que tudo tem seus prós e contras pois as fotos de paisagens ficam devendo um pouco mas tá recomendada com louvor. Até gostaria de promover um trielo entre ela e as concorrentes da Canon pra tirar algumas dúvidas...

16 de abril de 2010

Embate duplo: Nikon D3000 e D5000 vs. Canon XS e XSI

    Dando continuidade às postagens sobre câmeras DSLR promovo um duelo, na verdade uma batalha campal, entre os modelos mais baratos das duas gigantes da fotografia mas nem por isso deixam de ser eficientes. Mais uma vez a intenção é mostrar os prós e contras de cada modelo e aqui estão os 4 que são seguramente os mais procurados pois seus preços são bem atraentes custando às vezes até menos que as superzoom top de linha.
Canon Rebel XS (também chamada de 1000D): É o modelo mais em conta das 4

   Primeiro vou enumerar as diferenças entre os modelos um por um pra depois mostrar o que difere uma marca de outra: As duas marcas trazem uma câmera de 10 megapixels (Nikon D3000 e Canon XS) e outra de 12 megapixels (Nikon D5000 e Canon XSI); A XSI e a D3000 tem visor LCD de 3 polegadas, o da XS mede 2,5 e o da D5000 mede 2,7 que é menor que o da D3000 porém é o único das 4 que é móvel; a D3000 é a única que não tem o modo live view (aquele que permite ver no LCD o que está a frente da sua lente) como é comum em todas as compactas mas só agora vem sendo usado nas DSLR; o flash dos dois modelos da Canon tem o mesmo alcance de 13 metros enquanto a Nikon D3000 só alcança 12 metros, o da Nikon D5000 chega a incríveis 17 metros!
Nikon D3000 é quase uma compacta em corpo de DSLR: Poucos atrativos

   O modo de compensação de exposição da Nikon é bem melhor pois há muito mais níveis de exposição deixando o fotógrafo bem mais a vontade para deixar suas fotos subexpostas ou superexpostas; a Nikon D5000 é a única das 4 a fazer vídeos e ainda por cima HD com resolução de 1280x720. Até aqui eu tiro duas conclusões: A primeira é de que a Nikon vai ganhando esse duelo contra a Canon; e a segunda é de que a Nikon D5000 é muito superior a D3000, diferente do que acontece com os modelos da Canon que são separados por uma diferença bem pequena entre um e outro.
Rebel XSI: Opção econômica e bem interessante pra quem quer comprar sua primeira DSLR

   Agora vem as principais diferenças entre Nikon e Canon: O sensor que a Nikon vem usando desde a série anterior D40, D60 e D80 é o CCD (as exceções são a D90 e a D5000 que usam CMOS) enquanto a Canon vem usando sistematicamente o CMOS em suas câmeras DSLR. Aparentemente nesse tipo de câmera o CMOS sempre se comporta melhor, talvez esse seja o maior motivo de reclamação dos nikonzeiros ultimamente, porém, esse CCD é um pouco maior que o CMOS da Canon e talvez isso influencie positivamente na sua performance. Eu, particularmente, acredito que um CMOS um pouco menor seja superior mas isso é uma opinião bem pessoal, não compartilhada por todos.
 Nikon D5000 e seu LCD móvel: Você já viu isso antes...

   Algo que certamente é favorável a Canon é o preço de suas lentes e acessórios que é sempre menor que o da Nikon e com a mesma qualidade pois, pelo menos eu, não consigo afirmar com 100% de certeza que a qualidade óptica de uma seja maior que a outra, são praticamente iguais, igualmente excelentes. E fiquem atentos ao fato de nem todas as lentes Nikon possuírem motor de foco, na Canon todas tem.

   Opinião do blogueiro: Câmera por câmera, a Nikon D5000 sai vitoriosa nessa verdadeira batalha campal pois tem atrativos que as outras não tem como vídeos e LCD móvel; de um modo geral acredito que se fosse uma disputa entre equipes, a Nikon descuidou tanto da D3000 que fico pendendo um pouco para o lado da Canon por causa de seu sensor. Resumindo: Canon XS e XSI e a Nikon D5000 seriam ótimas compras, a D3000 não. Duas bolas dentro da Canon e uma bola dentro e outra fora da Nikon.

13 de abril de 2010

Prêmio Top Blog 2010

Este ano de 2010 o Foto Fácil está concorrendo ao prêmio do Top Blog da área de Tecnologia.

Para votar no blog  Foto Fácil é so clicar no selo do Top Blog na barra da direita ou no link abaixo.

12 de abril de 2010

Nikon vs. Canon: A verdadeira luta do século

   Não, não é mais uma luta de boxe e sim o duelo entre as maiores gigantes da fotografia: 90% dos fotógrafos profissionais recomenda Canon ou Nikon e apesar de nas compactas ter algumas marcas que se aproximaram perigosamente ou eventualmente passaram a frente delas, nas DSLR elas continuam reinando absolutas, a Sony até vem comercializando muito bem suas DSLR fazendo uso de lentes similares às da Minolta mas ainda falta muito pra chegar ao topo.

   As chamadas DSLR de entrada (mais simples mas nem por isso deixam de ser poderosas) podem custar até o mesmo que uma superzoom e às vezes até mais barato mas o investimento nestas câmeras nunca termina já que é necessário uma lente diferente pra cada tipo de foto que se deseja: Retratos, paisagens, macro, etc... e não são baratas essas lentes, algumas top de linha custam muito mais do que a própria câmera!
 E aí, quem será que ganha?

   Nas primeiras postagens deste modesto blog eu dizia que a lente é um dos itens mais importantes e em se tratando de DSLR isso fica mais evidente. O corpo da câmera seria apenas uma espécie de "hospedeiro" para a lente que é quem realmente vai fazer a foto, funções de zoom e abertura por exemplo é diretamente na lente, independente do corpo, então para um usuário que está começando a querer "brincar mais seriamente" com a fotografia mais vale comprar uma DSLR de entrada e investir em boas lentes aos poucos já que geralmente a que vem acompanhando a câmera, quando vem, é bem fraquinha com pouquíssima abertura prejudicando bastante as fotos noturnas e exigindo também a compra de um flash potente.
Basicamente os modelos são bem parecidos mas internamente nem tanto...

   O sensor dessas câmeras DSLR é muito maior que os das compactas e por isso a qualidade é bem superior, aliada a lentes da mais alta qualidade Nikon ou Canon. Por exemplo, a Nikon D90 que é a melhor câmera que já usei tem um sensor de 23.6 x 15.8 mm (3.72cm²), se formos comparar ao da G11 que é o maior das compactas e mede 7.60 x 5.70 mm (0.43 cm²) é praticamente o triplo do tamanho e mesmo assim ainda é pouco perto de uma Nikon D700 por exemplo, que é chamada de DSLR full-frame por ter um sensor do tamanho do fotograma de um filme como nas câmeras antigas.
 Soou o gongo!

   As possibilidades de combinação de câmeras DSLR são quase infinitas, várias lentes pra poder usar e que servem geralmente em todos os modelos digitais da mesma marca, isso se de repente pintar aquela vontade de partir pra uma câmera mais avançada.

   Na próxima postagem dou uma desmembrada nos modelos D3000 e D5000 da Nikon e XS e XSI da Canon pra inaugurar as postagens sobre DSLR aqui.

8 de abril de 2010

Samsung WP10 (AQ100): À prova d'água mas não é só isso...

   Uma dos mais recentes lançamentos deste ano, a Samsung AQ100, também conhecida como WP10, é a câmera à prova d'água com o maior número de atrativos que já vi. Geralmente esse tipo de câmera, como falei numa postagem recente, é bem básica e sem nenhum item extra além da possibilidade de ser usada debaixo d'água.
A Samsung AQ100 é a melhor câmera à prova d'água do momento

   Os 3 metros de profundidade são uma espécie de padrão entre essas câmeras e nisso a Samsung não fugiu à regra porém ela possui função supermacro de 1cm e zoom óptico de 5x cobrindo distância focal entre 36-180mm, essas características já agradam um número maior de usuários pois imaginem uma câmera que pode ser usada debaixo d'água, além disso faz macro de 1cm e ainda tem mais: Faz vídeos HD com resolução de 1280x720 pixels!

   Ela possui resolução de 12 megapixels, não tem grande destaque na abertura de sua lente (3.6-4.8) e como é característico nestas câmeras, é alimentada por bateria tipo proprietário e vem nas cores azul, vermelha e amarela.
 Não é comum encontrar 5x de zoom óptico em câmeras à prova d'água

   Opinião do blogueiro: Altamente recomendada para os usuários que pretendem ter uma câmera à prova d'água pois é a única que traz atrativos extra como macro de 1cm, zoom de 5x quando o padrão é 3x e vídeos em HD e nos EUA está custando 200 dólares. A Samsung, como vem fazendo sempre a exemplo da fuji, sempre tenta colcoar algo a mais nas suas câmeras afim de abocanhar uma fatia do mercado que pertence às grandes Nikon, Canon, Sony e Panasonic.

7 de abril de 2010

Sensor CCD x Sensor CMOS

   Recentemente afirmei aqui no blog que o sensor CMOS é melhor que o CCD mas isso não é 100% verdade. O que acontece é que o CMOS, muito comum nas câmeras reflex (ou DSLR), apresenta resultados muito satisfatórios nestas câmeras pois são bem grandes e refletem com mais fidelidade o que vemos através das lentes. Já o CCD que é mais usado nas compactas possui um tamanho muito reduzido e tenta simular o que o CMOS faz mas não dá pra querer que um dispositivo 5 vezes menor consiga os mesmos resultados.

   A partir de 2008 começaram as primeiras experiências com sensor CMOS em compactas, mais especificamente com a Canon SX1, uma compacta superzoom de 10 megapixels e a primeira com vídeos em full HD. A princípio ela me agradou bastante, possui uma fidelidade de cores interessante e se comporta de uma forma diferente em relação a luminosidade local comparando com as câmeras que usam CCD; ela capta muito bem as cores em condições precárias de iluminação porém muita gente começou a reclamar dizendo exatamente o contrário, foi aí que descobri o que era...
Sony HX1 e Canon SX1: As duas primeiras compactas com sensor CMOS

   A SX1 NÃO é uma câmera pra ser usada no modo automático, principalmente à noite pois o ruído é muito alto e a Canon tradicionalmente fica atrás das concorrentes quando se trata de ISO de 400 pra cima. Resumindo, a Canon SX1 que tecnicamente deveria ser a melhor superzoom do mercado precisa e muito de um bom fotógrafo que consiga fazer boas fotos "na raça" pra fazer jus ao posto de melhor câmera mas se torna uma câmera comum quando usada no modo automático.

   Acho um pouco exageradas as críticas mas elas realmente tem que existir já que foi a primeira experiência da Canon com esse tipo de sensor em compactas e há muito o que evoluir ainda. Acredito que a qualidade virá muito maior numa eventual sucessora da SX1, garanto que virá uma super câmera por aí já que o ano de 2009 passou em branco, apenas a SX10 teve uma sucessora.
A Nikon P100 é a mais nova opção de compacta com sensor CMOS
   Na minha opinião, ela ainda é a melhor superzoom mas com a Sony HX1 e a Panasonic FZ35 ao seu lado que ainda usa sensor CCD; a Panasonic é a única das "grandes" que ainda não fez compactas com CMOS. A minha dica é a seguinte: Só compre compacta com sensor CMOS se for um usuário avançado, se for pra usar no automático pegue as que usam CCD.

   Já chegou ao Brasil a Nikon P100 que já teve uma postagem dedicada a ela aqui e me parece tecnicamente que tem tudo pra se tornar a melhor superzoom do mercado, resta saber como se comportará o CMOS da Nikon e por falar em Nikon, pretendo abrir espaço para as câmeras DSLR aqui no blog em breve pois há muita coisa sendo falada sobre as D3000 e D5000 e quero dar minha opinião sobre elas que curiosamente são as DSLR que usam sensor CCD seguindo o caminho contrário das superzoom.

6 de abril de 2010

Procurando o manual de instruções do seu equipamento?

   Perdeu o seu manual de instruções e não se lembra como acessar aquela função que deseja? A solução está aqui: http://manual-de-instrucoes.com/. Esse nome simples é a versão totalmente em português do site Diplodocs mas vejam bem, o site é em português mas os manuais nem sempre são.

   Até agora todos os manuais que procurei ali (não só de câmeras) consegui encontrar mas não é tão fácil conseguir a versão PDF em português. Uma explicação que a Canon uma vez deu foi a da pirataria e contrabando, eles alegam que fazendo o manual em português fica fácil contrabandear o produto e fazer cópias do manual em português e por isso ficamos sempre a ver navios. Essa desculpa não me convence...

   Depois digam o que acharam dessa dica. Agora vou torcer pra essa chuva parar de castigar o meu Rio de Janeiro...

4 de abril de 2010

Câmeras a prova d'água

   Esse assunto já foi comentado aqui anteriormente e vou retomá-lo porque recentemente surgiram algumas questões sobre elas. Protegem mesmo? Sim, protegem desde que você respeite a profundidade máxima que geralmente é de 3 metros e o tempo definido pelo fabricante. A qualidade é boa? Em troca de seu equipamento ser blindado não só contra água mas também contra choque e poeira, você terá uma câmera bem básica, sem grandes atrações. É mais vantagem comprar um case aquático? Depende, se você usar uma vez ou outra sua câmera comum com um case, sim. Se você for um usuário assíduo de câmera neste tipo de ambiente que necessita de mais cuidados porque não comprar logo uma câmera a prova d'água?
 A X560 possui cores vibrantes que irão agradar os mais jovens

   Aqui no Brasil só encontramos geralmente câmeras a prova d'água de Canon, Fuji, Sony, Panasonic e Olympus; esta última a preços bem acessíveis e é dela que vamos falar já que as outras marcas vendem seus produtos a preços nada competitivos mas não oferecem nada a mais.

   Os dois modelos mais em conta aqui no Brasil são da Olympus: X560 e Stylus 550WP e não há grandes diferenças entre uma e outra. Além destas duas, a Olympus ainda tem a série Tough quase toda ela a prova d'água mas um pouco mais cara pelo seu design mais arrojado porém, não traz nenhum grande atrativo, então vamos falar das duas primeiras que eu citei.
 Também chamada de μ550, a Stylus também possui variedade de cores

    Este tipo de câmera deve ser sempre revestido de metal e ser alimentada por bateria tipo proprietário, possuem 10 megapixels de resolução e um sensor de tamanho aceitável; não esperem muito da abertura de suas lentes pois a X560 tem 3.7-4.2 e a Stylus tem 3.5-5.0 e as duas possuem 3x de zoom; não há o modo supermacro, o mínimo de distância permitida é de 7cm; o máximo de alcance de seu flash é de 4,1 metros e a mídia de armazenamento é o cartão XD mas ambas vem equipadas com adaptador para cartão micro SD. Há uma controvérsia no site da fabricante: apesar de estar escrito abaixo da lente da X560 que a abertura é de 3.7-4.2, a fabricante afirma que sua abertura é igual a da Stylus 550WP: 3.5-5.0

   Segundo o site da fabricante são câmeras quase gêmeas, as únicas diferenças são o modo de cena para animais que só aparece na Stylus 550WP e sua irmã possui uma bateria que dura um pouco mais; mesmo assim as baterias das duas duram muito pouco: 140 na Stylus e 165 na X560.
 Painel traseiro bem simples, sem maiores complicações
   Opinião do blogueiro: Estas câmeras vão atender satisfatoriamente aos amantes da fotografia até debaixo d'água, não é necessário pagar 1000 reais pra ter uma câmera com corpo mais bonito, estas até que são bem bonitinhas e custam entre 300 e 500 reais! Não dá pra se esperar algo de exuberante nas fotos, me concentro apenas no que se propõem a fazer que é tirar fotos sem se preocupar com água infiltrando nela. Recomendadas mas com atenção: A bateria dura muito pouco, é necessário ter uma de reserva.
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