30 de março de 2011

Canon A495: A melhor compacta automática de baixo custo

   Me comprometi a falar todos os meses sobre alguma câmera que seja de fácil acesso a todos, que esteja ao alcance de qualquer um nas grandes lojas, sejam elas virtuais ou físicas. Só não falei mês passado devido a correria dos lançamentos nos meses de Janeiro e Fevereiro mas, pra compensar, vou falar logo da melhor de todas na sua categoria, a Canon A495.
 O design melhorou bastante mas continua com um que de Canon

   Com um design que vem ficando cada vez mais compatível com o que se vê por aí, as Canon mais básicas vem ficando bonitas sem perder o padrão de qualidade que sempre as acompanhou. Com resolução de 10 MP; lente com 3.3x de zoom cobrindo distância focal de 37-122mm com abertura 3.0-5.8 e supermacro de 1cm; a velocidade dos cliques varia entre 1/2000 e 15 segundos; sensibilidade ISO de até 1600; modo contínuo de 0.9fps; o alcance do flash é de até 3 metros; faz vídeos VGA com taxas de 30fps; seu LCD mede 2.5 polegadas; e é alimentada por 2 pilhas AA.
 Cabe no bolso mas por ser movida a pilhas não é tão fininha

   Opinião do blogueiro: Independente de especificações técnicas, a grande verdade é que nesta categoria e faixa de preço devido a infinita superioridade de suas lentes em relação a concorrência, a Canon não tem adversários. Destaque para o supermacro de 1cm, vídeos AVI em vez dos difíceis de lidar MOV, e a abertura alta para esta faixa de preço. Pontos negativos são a péssima grande angular de 37mm e a resolução baixa de seu LCD que pode fazer erroneamente pensarmos que as fotos estão ruins. Pesando os prós e os contras, é uma câmera mais do que recomendada.
 Muitas funções são facilmente acessadas com um simples toque

   A Canon A495 pode ser encontrada facilmente nas grandes lojas custando entre 200 e 300 reais, atentando sempre para os kits que incluem cartão de memória, pilhas e carregadores de graça ou com custo bastante reduzido mas quase sempre de qualidade duvidosa.

28 de março de 2011

Pentax RS1000: Atraente para os mais jovens

   Esta não é uma câmera com tantos atrativos assim mas é bem curiosa por possuir frentes destacáveis como se fossem capas e acredito que seria bastante vendida aqui no Brasil se a Pentax não ignorasse solenemente a nossa terrinha pois no exterior ela custa apenas 80 dólares (quase que o frete sai mais caro do que ela própria), e pelo preço já se vê que é uma câmera bem básica.
 Além destas, tem outras frentes bem bizarras...

   A Pentax RS1000 conta com sensor CCD de 14MP; sua lente com 4x de zoom cobre distância focal de 27.5-110mm com abertura 3.2-5.9 e macro de 8cm; a velocidade dos cliques varia entre 1/2000 e 4 segundos; estabilização apenas digital; sensibilidade ISO de até 6400; faz fotos panorâmicas; vídeos HD com taxa de 30fps; o alcance do flash é de até 4.9 metros em ISO automático; o LCD mede 3 polegadas; e é alimentada por bateria.
 Painel traseiro muito parecido com o das Panasonic

   Opinião do blogueiro: É uma compacta automática bem básica mas com um surpreendente ISO 6400, possui muitos filtros de edição de imagem incluindo o "olho de peixe" mas o agrande atrativo seriam mesmo suas frentes destacáveis chamadas "skins", o kit da câmera já vem com 11 delas. Recomendada pelo seu baixo preço no exterior.

   Segundo informações da própria Pentax, a RS1000 estará a venda no Brasil a partir de maio/2011.

27 de março de 2011

Pequena introdução sobre flashes

   O Foto Fácil nunca falou especificamente sobre flashes pois é um assunto muito complexo. Não é fácil usar flash externo e a iluminação é um dos grandes segredos para boas fotos, saber usar um flash externo é mais do que meio caminho andado para o sucesso dos seus cliques. Muitos acreditam que os grandes alcance e potência dos flashes externos são sua maior vantagem mas, na verdade, o segredo está em saber usar essa potência, direcioná-la e saber difundí-la de acordo com o ambiente.
 Nikon SB900, Yongnuo YN560 e Canon 580EX lado a lado

   Por possuírem a cabeça móvel para o alto e, em muitos casos, também para os lados além de possuírem um pequeno mas útil rebatedor plástico, os flashes externos se tornam uma poderosa ferramenta nas mãos de quem sabe usar mas podem se tornar um desastre pra quem não sabe. Eu mesmo confesso que ainda tenho muito a aprender em se tratando de flash e iluminação em geral.
 Filtros de efeito específicos para flash

   Acho extremamente necessário para quem pretende fotografar eventos festivos, a aquisição de um flash de sapata e isso custa caro. Um flash sem ser top de linha das marcas mais consagradas Canon ou Nikon custam entre 600 e 1.000 reais aqui no Brasil, é o preço de uma lente tele, por exemplo. É um investimento necessário mas que se não souber usar demora a dar retorno pois leva tempo pra aprender a domar essa verdadeira fera.
 Novo Canon EX320 com luz auxiliar de LED

   Já os flashes mais potentes como o Canon EX580 e o Nikon SB900 chegam a custar até 1.500 reais dependedo de onde comprar e só recomendo esse pesado investimento pra quem sabe, pra quem entende do assunto senão, é muito melhor investir em lentes ou outros acessórios. Eu, por exemplo, prefiro usar os da marca Metz que é considerada por muitos a Leica dos flashes, guardadas as devidas proporções. Normalmente custa mais barato em relação aos equivalentes das outras marcas mas aqui no Brasil é dificílimo de achar.
 Eis o Metz 50 AF-1, eu uso o 48 em minha Canon T1i

   Há ainda os flashes compactos usados geralmente nas câmeras compactas mas são muito mais potentes que os flashes embutidos e também custam caro, tem sua cabeça móvel mas muito mais limitada. Também há versões destes flashes para as câmeras dos sistemas sem espelho como os Sony NEX e Olympus PEN. Nesses casos, a maioria não é móvel, é mais pela potência ou até mesmo porque alguns destes modelos de câmera sequer possuem flash embutido.
 Flash compacto para as Olympus PEN e também para a nova XZ1

   Outra opção de flash externo que é bem barata e promete ótimos resultados são os da marca Yongnuo e seus modelos mais recentes até possuem a função TTL que seria quase que o automático do flash, uma sincronização do flash com a câmera gerando a potência e alcance necessários para uma foto bem exposta. A regulagem manual é bem complicada de se fazer, é preciso muito treino mas, como todo tudo que é manual, gera resultados bem mais satisfatórios.
 Flash macro muito útil para dentistas e iridologistas

   Ainda existem os flashes específicos para macro, transmissores via rádio, tem muita coisa a ser explorada. Como eu disse, é um assunto bem complexo. Enfim, essa postagem foi apenas uma leve introdução sobre o assunto pois ainda tenho muito a aprender nessa parte da fotografia. Se alguém quiser colaborar com um texto mais elaborado e profundo sobre este assunto irei agradecer muito.
Trasmissor sem fio para comandar flashes remotamente

25 de março de 2011

SZ20 e SZ30, novas opções de superzoom Olympus

   Seguindo tendência mundial de mercado, a Olympus continua inflacionando e inchando o mercado de superzooms automáticas em corpos relativamente compactos, com dois novos modelos de uma série que foi iniciada há apenas um mês mas agora estão usando o sensor CMOS de 16MP. Há poucas diferenças entre os dois modelos mas que terminam fazendo as duas serem muito diferentes, para diferentes tipos de públicos.
 Muito mais do que apenas câmeras de elegante aparência

   A Olympus SZ20 conta com lente de 12.5x de zoom cobrindo distância focal de 24-300mm com abertura 3.0-5.9 e supermacro de 1cm; a velocidade dos cliques varia entre 1/2500 e 4 segundos; possui estabilização pelo sensor; sensibilidade ISO de 3200; modo contínuo de 9fps; faz fotos 3D; faz panorâmicas; faz vídeos Full HD com taxa de 30fps; o alcance do flash é de até 6.7 metros em ISO 1600; seu LCD mede 3 polegadas; e é alimentada por bateria.
 SZ20 não possui dial de modos de exposição

   Opinião do blogueiro: É mais uma opção nesse novo nicho de médio alcance que se criou mas continua sem controles manuais. Os filtros de arte da Olympus são interessantíssimos além do supermacro de 1cm, da grande angular de 24mm e a velocidade dos cliques é excelente. Fotos 3D e panorâmicas são outros itens muito procurados ultimamente. Recomendada com a ressalva da exagerada resolução.
 Painel traseiro bem limpo da SZ20

   A Olympus SZ30 possui um zoom bem agressivo de 24x cobrindo distância focal de 25-600mm com abertura 3.0-6.9 e supermacro de 3cm; a velocidade dos cliques fica entre 1/1700 e 4 segundos; estabilização pelo sensor; sensibilidade ISO até 3200; modo contínuo de 7fps; faz fotos 3D; faz panorâmicas; vídeos Full HD com taxa de 30fps; o alcance do flash é de até 9.3 metros em ISO 1600; LCD de 3 polegadas; e é alimentada por bateria.
 Modo MR no dial de exposições da SZ30 faz, literalmente, mágicas

   O novo e inédito sistema com dois processadores independentes merece um parágrafo à parte já que permitem além de fotos e vídeos simultâneos, coisa que já era bem comum em outros modelos de várias marcas, dois vídeos ao mesmo tempo: Um Full HD e outro VGA, por exemplo, ou até mesmo um vídeo simples e outro com efeitos de arte. Também podem ser feitas duas fotos ao mesmo tempo: Uma em alta e outra em baixa resolução, um sonho antigo de muitos fotógrafos! Bela iniciativa da Olympus. 
 Poucas diferenças no painel traseiro em relação à irmã "sem mágica"

   Opinião do blogueiro: Tecnicamente é inferior à SZ20: Não tem a mesma grande angular, supermacro inferior, velocidade menor tanto no modo contínuo como nos disparos rápidos mas possui um flash mais potente além do zoom mais extenso mas o sistema de duplo processador chamado Multi-Recording é algo especial. Recomendada pela originalidade.

23 de março de 2011

A fotografia no Brasil

Mais uma postagem da parceria com o curso Grande Angular

   A história da fotografia brasileira é muito rica. No nosso país, assim como na França, desde 1830 já havia pesquisas para tentar se fixar a imagem no papel com produtos químicos. É o caso de Hercules Florence, um francês radicado no Brasil que fazia experiências pioneiras na Vila São Carlos (hoje Campinas), com o processo fotográfico.
Em suas pesquisas, ele chegou a uma técnica de impressão que denominou de Poligrafia, processo semelhante ao mimeógrafo. Paralelamente, estudava o efeito da luz na pintura e ocupava-se com a construção de uma câmara escura, com a qual conseguiu fixar algumas imagens. No orifício de abertura, a sua câmara escura tinha a lente de seus óculos, e no interior colocou acoplados um espelho e um pedaço de papel com solução de nitrato de prata.
 
Hercules Florence, o pioneiro na fotografia no Brasil 

Com esta câmara escura, Florence conseguiu registrar a vista de uma janela, com o telhado da casa vizinha e parte do céu. Também captou a imagem da cadeia de Campinas e um busto de Lafayette. Estas imagens foram conservadas por 15 anos com nitidez, porém estas cópias nunca foram localizadas.
Em suas constantes experiências, o francês usou substâncias como a própria urina e amônia para o processamento de imagens, a fim que elas dissolvessem o cloreto de prata não atingido pela luz. Estas pesquisas o fizeram abandonar a câmara escura e experimentar a impressão direta pela ação da luz solar.
Em 1833, Hercules Florence chega aos resultados mais expressivos em suas experiências, marcando esse ano como o da descoberta da fotografia no Brasil.
Florence foi muito a frente. Cinco anos antes do inglês Sir John Herschel, sugeriu o uso do termo Photographie e o verbo Photographier, no decurso das pesquisas.
 Rótulos de farmácia 

Insatisfeito com a qualidade das cópias e o anúncio e reconhecimento da descoberta de Daguerre, Florence interrompeu seus experimentos, deixando registrado em seus manuscritos a seguinte observação: “A bela descoberta de Daguerre não me surpreendeu: Eu a tinha previsto aqui neste deserto oito anos antes.”
Hercules Florence só viria a ser reconhecido em 1976, quando o historiador Boris Kossoy apresentou ao Instituto de Tecnologia de Rochester (EUA) anotações com especificações técnicas relativas aos seus experimentos, como rótulos de farmácia e um diploma maçônico feitos em papel fotossensível. A partir de testes realizados, ficou definitivamente comprovado o pioneirismo de Hercules Florence, no Brasil, como o inventor da fotografia.
Diploma maçônico
Por outro lado, um nobre brasileiro que ouviu falar sobre a descoberta européia trouxe para o nosso país este invento, incentivando a prática e a difusão fotográfica no Brasil - Dom Pedro II. O futuro rei sempre foi um apaixonado pela fotografia, desde que viu os primeiros daguerreótipos. Adquiriu seu primeiro equipamento em 1840, e dois anos depois aprendeu a utilizá-lo, tornando-se o fotógrafo mais novo da América, com 14 anos.
Dom Pedro II, ao longo da vida, se tornou um defensor da fotografia e o maior colecionador particular de fotografias do Brasil. Gostava de retratar pessoas e paisagens.
 Dom Pedro II
Seu pioneirismo inspirou historiadores como Gilberto Ferrez, que assinaram os primeiros capítulos da história da fotografia em nosso país. Desde então, o tema foi ganhando o Brasil, e surgiram muitos Fotoclubes, Escolas de Fotografia, Associações etc. Além de milhares de fotógrafos, entre profissionais e amadores, que não perdem uma boa oportunidade de realizar um belo clique.

16 de março de 2011

Canon 5D Mark II: A queridinha dos cinegrafistas

   Fechando com chave de ouro a trilogia das "full frame", a Canon 5D Mark II se destaca não só nas fotos mas também pelos vídeos já que sua qualidade sempre foi muito exaltada assim como a velocidade e precisão do foco com o modo live view. Eu não sabia se escrevia sobre ela ou sobre a 1Ds Mark III pois uma completa a outra e apesar da série 1Ds ser a principal da Canon, o modelo da série 5D é o mais recente. Por isso, nem todas as especificações da 5D Mark II serão tão atraentes. Lembrando que ainda há a série 1D com sensores APS-H de fator de corte 1.3 com especificações mais poderosas.
 Olhando assim parece uma reflex de entrada

   Com resolução efetiva de 21 MP, um assombro para o ano de seu lançamento (2008), é uma câmera perfeita para grandes impressões e permite ISO nativo de 6400 podendo ser expandido até 25600, e também tem o ISO 50, muito útil quando se tem iluminação excessiva mas difícil de encontrar. O modo RAW que gera imagens sem compressão na resolução máxima com arquivos muito pesados possui duas formas reduzidas: O sRAW1 com resolução de 10MP e o sRAW2 com apenas 5MP, uma grande sacada para evitar arquivos gigantes sem perder qualidade.
 LCD de orientação com muitas informações

  A 5D Mark II foi revolucionária por ter sido a primeira reflex a fazer vídeos em Full HD com taxa de 30fps limitados a 12 minutos e parece que até hoje é a câmera fotográfica que mais chega perto da qualidade de uma filmadora (para alguns é até melhor). Seu modo contínuo é modesto, de 3.9fps; apenas 9 pontos de autofoco; a faixa de compensação de exposição também é modesta, de -2 a +2; 35 pontos de medição de luz; e a velocidade dos cliques varia entre 1/8000 e 30 segundos. Seu obturador possui duração média de 150 mil cliques.
 Acesso direto a muitas funções e controle giratório sensacional

   Sua mídia de armazenamento é o Compact Flash (sempre ele nas full-frame); seu LCD mede 3 polegadas e possui altíssima resolução; seu viewfinder cobre 98% da área de visão; é relativamente leve nessa categoria e isso se deve ao fato de não possuir grip vertical no seu corpo, é necessário adquirir separadamente. Um ponto contra as full-frame Canon é que elas não aceitam as lentes EF-S que foram desenvolvidas para as câmeras com sensor APS-C, a gama de lentes fica um pouco reduzida. A 5D Mark II possui modo automático para os novatos, um grande desperdício mas...trata-se de uma full frame light.

14 de março de 2011

Nikon D3s: Um monstro de câmera

   A pessoa que testar por um dia a Nikon D3s provavelmente vai morrer de desgosto ao ter que voltar ao mundo real e se deparar com sua camerazinha que antes era "a tal" mas agora passa a ser apenas mais uma nesse mundão. A capacidade dessa câmera de operar em altos ISOs é assustadora, tão assustadora que quase dispensa o uso de flash, e pra quem não sabe usar é melhor evitar mesmo. Então, vamos com a segunda câmera full-frame a ser comentada aqui no blog!
Ela não é apenas imponente, é intimidadora


   Com uma resolução relativamente baixa de 12 MP (talvez um ponto fraco), a densidade de megapixels fica baixíssima e isso já é um indicativo de baixíssimo ruído. Se aproveitando disso, a Nikon põe nada menos do que uma sensibilidade ISO nativa de 12800 com expansão até absurdos 102400! Ou seja, é quase garantia de baixíssimo ruído com 12800 e, pelo tamanho do sensor, ruídos aceitáveis até 102400. Pra que flash, né? Brincadeiras a parte, dá pra fazer fotos noturnas com facilidade. E não é só isso...
Muitos comandos e botões personalizáveis, um espetáculo


   Ela traz muitas opções de balanço de branco; faz fotos em proporções não muito comuns como 1:2 e 5:4; poderoso modo contínuo de 9fps, não muito comum em câmeras desse porte; nada menos do que 51 pontos de autofoco; seu método 3D Color Matrix Metering II de medição de luz abrange 1005 pixels; a faixa de compensação de exposição tradicionalmente bem abrangente na Nikon, vai de -5 a +5; velocidade dos cliques entre 1/8000 e 30 segundos, incluindo o modo bulb; vídeos HD com taxa de 24fps (talvez outro ponto fraco); possui interessante recurso de nível horizontal virtual; e como não poderia deixar de ser, possui RAW nativo já que é uma câmera desenvolvida para uso profissional.
 Fácil acesso a qualquer tipo de função desejada

    Há dois slots para Compact Flash; seu LCD de 3 polegadas é de atíssima resolução e o viewfinder cobre 100% do campo de visão; seu corpo de liga de magnésio é protegido contra poeira e umidade além de ser desenhado com um grip vertical; segundo o fabricante, a bateria aguenta a pesada carga de 4200 fotos; seu sensor tem uma duração estimada de 300 mil cliques; e pra finalizar, uma importante informação: As câmeras Full-frame aceitam lentes desenvolvidas para as câmeras APS-C porém, há a diminuição da resolução na mesma proporção. No caso da D3s, a resolução passaria de 12 para 5MP. Essa informação foi dada pelo colega Leandro Eiki na comunidade Fotografia Digital Brasil no Orkut.

   É ou não é um monstro de câmera?

13 de março de 2011

Blog Resumo Fotográfico

   Recentemente postei um texto aqui de autoria do fotógrafo Cid Costa Neto sobre a desvalorização do fotógrafo e na ocasião fui convidado para ser colaborador do blog Resumo Fotográfico e não pude recusar. Em breve verão textos meus por lá e agora tem link direto pra acessar este blog aqui ao lado esquerdo.

    E neste mês haverá o sorteio de um mini-tripé para câmeras compactas, é só acessar o link na figura abaixo para saber como se inscrever e concorrer ao prêmio.


   Mais uma parceria do Foto Fácil entrando no ar. Participem da promoção e boa sorte!

12 de março de 2011

Sony A850: A "Full Frame" mais atual do mercado

   Como falei semana passada sobre os variados tamanhos de sensores, finalmente resolvi abrir espaço para as chamadas "Full Frame" aqui no Foto Fácil. São câmeras pesadas e que pelo enorme tamanho de seu sensor nos entregam absurda qualidade de imagem, altíssimo desempenho em altos ISOs, e talvez por isso mesmo, não costumam ter flash embutido, além de não possuírem os chamados modos de cena já que foram desenvolvidas para fotógrafos experientes. Também há lentes que não funcionam nelas devido ao fator de corte, inexistente em sensores deste tamanho. E já aviso: O Foto Fácil NÃO recomenda full frame a ninguém! Isso é o último estágio do vício em fotografia, não quero ser responsável pela entrada de ninguém em clínicas de reabilitação. Isto posto, vamos a primeira de 3 câmeras desse tipo por aqui: A Sony Alpha A850.
 Esta Full frame não foi lançada no Brasil, apenas a A900

   As reflex Sony possuem algumas peculiaridades como estabilizador presente no próprio corpo, independente das lentes que usar, por meio de deslocamento de seu sensor de fabricação própria. Além disso, ela herdou a baioneta e a sapata invertida da bem sucedida Minolta. Infelizmente, aqui no Brasil, as DSLR Sony são encontradas até com facilidade, mas seus acessórios não. Devido à sapata invertida, só os flashes Sony e Minolta podem ser usados, e eventualmente, os fabricados por outras marcas mas desenvolvidos para a sapata da Sony, podem ser usados adaptadores. Mas, num improviso, não tem como usar flash Canon ou Nikon pra não correr o risco de sofrer queimaduras com a luz estourando na testa do fotógrafo...
 Sapata invertida, estranho LCD de orientação e dial com 3 modos custom

   Suas especificações podem parecer um tanto conservadoras (ela não faz vídeos, por exemplo) mas tenham sempre em mente que são câmeras exclusivamente para uso profissional, ninguém vai investir milhares de reais numa full frame pra fazer HDR, panorâmica e outras técnicas recentemente na moda. Com resolução de 24MP, chega-se à sensibilidade ISO 3200 com pouquíssimo ou nenhum ruído, pode-se expandir até 6400 com um ruído bastante aceitável. Seus disparos variam entre 1/8000 e 30 segundos sem esquecer do modo bulb em que a exposição é contínua enquanto o botão estiver pressionado.
 Botões customizáveis são ótima sacada no painel traseiro

   Ainda conta com 40 áreas de medição de luz; faixa de compensação de exposição entre -3 e +3; modo contínuo de 3fps; LCD de 3 polegadas de altíssima resolução; entrada para cartões Compact Flash e Memory Stick; 9 pontos de autofoco; duplo processador BIONZ; e seu viewfinder alcança 98% do campo de visão.
   Nessa série de modelos full frame não vai ter a tradicional "opinião do blogueiro" pois como falei no início da postagem, o Foto Fácil não vai recomendar este tipo de câmera aos leitores. Comprem por sua conta e risco.

   Com colaboração de Cesar Ajiki

9 de março de 2011

Câmera a pilha ou a bateria? Eis a questão...

   Sei que já deveria ter falado há muito tempo sobre isso, já levei bastante bronca por e-mail mas vou reparar meu erro hoje! O que é melhor: Bateria ou pilha? A resposta: Não sei. Cada uma tem seus prós e contras, e é VOCÊ que vai decidir o que é melhor para suas necessidades.
 Pilha Eneloop fabricada pela Sanyo, considerada a melhor do mundo

   Situação: Casamento da sua irmã querida. 
   Variante 1 - Câmera: Sony F828 com gigantesco sensor de 2/3, lente de altíssima qualidade, uma Carl Zeiss de verdade. Uma lenda entre as câmeras Sony.
   Por algum infortúnio qualquer, esqueceu de carregar a bateria ou, ela já está no fim da vida pois essa câmera já é do ano 2003 e até então, ainda não tinha te deixado na mão. O que faz? Chora? Quebra a câmera? Pega o celular, afinal, ele tem uma câmera.
   Dois dias depois: Ah, vou até uma loja especializada e comprar uma bateria nova pra minha câmera, afinal ela é excelente, faz fotos maravilhosas, não vou desperdiçá-la pois ela é muito melhor que essas câmeras de 16MP de hoje em dia.
   O quê??? Não tem mais a bateria? Não fabricam mais? Ah, meu amigo, tá brincando né? Tua câmera é de 2003 e tu ainda quer a bateria? Envia essa câmera pro museu e compra outra mais moderna. Aqui no Brasil até as baterias recentes são difíceis de encontrar...
 Lendária Sony F828, isso sim é uma superzoom de respeito

   Variante 2 - Camerazinha feinha, tão gorda que nem cabe no bolso, Canon A495. Mas é a única que eu tenho então é com ela que vou eternizar o casamento da minha irmã querida.
   As pilhas estão totalmente descarregadas. Ou o imbecil aqui esqueceu de carregar antes de sair de casa ou a carga delas já foi pro espaço. Opa! Tem uma padaria aqui ao lado do salão, vou comprar logo 4 alcalinas! Vai que duas só não dão conta do recado? E assim fotografo feliz da vida o enlace matrimonial...
   Dois dias depois: Como as pilhas recarregáveis já deram o que tinha que dar, vou comprar mais 4 novas e aproveito o carregador que ainda tá bom. The end.
 Canon A495, só tem 10 megapixels mas é boa, muito boa

   Não quero dizer que pilhas são melhores que bateria pois há dois pontos fracos nelas: Levam uma eternidade para carregar, aqui no meu carregador são 6 horas no mínimo enquanto imagino que qualquer bateria carregue em no máximo 2 horas e meia, duvido que passe disso. A minha carrega em 2 horas. O outro ponto fraco é a reciclagem de flash que é mais lenta nas câmeras a pilha.
Bateria NP-50 que alimentava ótimas câmeras da Fuji. Alimentava...

   A historinha acima foi contada apenas para dizer que câmeras a pilha jamais devem ser desprezadas só pelo simples fato de serem a pilha. Isso é um erro gravíssimo, não deveria ser levado em consideração como desempate numa eventual dúvida entre 2 modelos, um a pilha e outro a bateria. As pilhas tem sido constantemente marginalizadas mas...ano após ano as fabricantes mudam os modelos de bateria e não repoem aos fornecedores, se você tem uma câmera antiga movida a bateria, mais cedo ou mais tarde vai ter que aposentá-la por falta de bateria e essa é a grande questão.
 Carregador Sony é o único que confio por enquanto

   Uma câmera a pilha, por mais inferior que seja, nunca vai te deixar na mão. Uma movida a bateria depois de algum tempo pode cair em desuso. Sempre usei compactas a pilha mas minha reflex é movida a bateria e, se não em engano, só a Pentax tem reflex movida a pilha. Não vou mudar esse meu hábito apesar de a tendência daqui a alguns anos é só termos câmeras movidas a pilha. Tudo em nome do comércio, acabou a bateria? Compra outra câmera, nunca vão fazer uma bateria universal.

8 de março de 2011

Mais 5 modelos à prova d'água mas não só d'água...

   Pentax e Olympus lançaram também suas câmeras "seladas" a exemplo do que já vimos na outra postagem feita em Janeiro com modelos de Sony, Fuji e Panasonic. Este tipo de câmera está vindo cada vez mais incrementado, com um número maior de itens que as fazem serem consideradas ideias para quem pratica esportes de risco, só continuam se esquecendo dos controles manuais...

 Design totalmente diferente de tudo que você já viu

   A Pentax traz na sua 12ª geração de câmeras à prova d'água, dois modelos quase idênticos: As WG1 e WG1 GPS e a única diferença real é, obviamente, a presença de GPS no segundo modelo.  Com resolução de 14MP; sua lente de 5x de zoom cobre distância focal de 28-140mm com abertura 3.5-5.5 e supermacro de 1cm; a velocidade dos seus cliques varia entre 1/1500 e 4 segundos; possui estabilização pelo sensor; modo contínuo de 0.7fps; sensibilidade ISO até 6400; faz vídeos HD com taxa de 30fps; seu flash possui ótimo alcance de 8.2 metros; e seu LCD mede 2.7 polegadas. Resistências: 10 metros de profundidade; 1,5 metro de queda; poeira; -10ºC de temperatura; e 100 kgf de pressão.
Com essa câmera há a real sensação de proteção interna

   Opinião do blogueiro: Apesar de se parecerem com qualquer coisa menos câmeras, são excelentes opções pois possuem lente de qualidade com supermacro de 1cm (um luxo para câmeras à prova d'água), ISO monstruoso de 6400, flash super potente, há GPS no modelo referido, possuem entrada para cabo HDMI além de ainda vir com um mosquetão do tipo sem rosca no kit, ideal pra quem pratica escaladas. Coisa fina! Recomendadas.
 Design super elegante e tradicional da série Tough da Olympus

   A Olympus, tradicional fabricante de câmeras "seladas", nos trouxe 3 modelos e nesse parágrafo vamos falar das TG610 e TG810 que tem poucas diferenças entre si. Resolução de 14MP; lente de 5x de zoom cobrindo distância focal de 28-140mm com abertura 3.9-5.9 e supermacro de 3cm; velocidade dos disparos entre 1/2000 e 4 segundos; estabilização pelo sensor; modo contínuo de 0.7fps; sensibilidade ISO até 1600; vídeos HD com taxa de 30fps; seu flash alcança 4.2 metros em ISO 800; e seu LCD mede 3 polegadas. 
 Todas as fotos das câmeras Olympus retiradas do site do fabricante

   Resistências TG610: 5 metros de profundidade; 2 metros de queda; poeira; e -10ºC de temperatura.
   Resistências TG810: 10 metros de profundidade; 2 metros de queda; poeira; -10ºC de temperatura; e 100kgf de pressão.
 Controle de zoom um tanto estranho nestes dois modelos

   Opinião do blogueiro: Assim como nos modelos anteriores da Pentax, a TG810 é a única que possui GPS integrado com bússola eletrônica e manômetro. Os dois modelos fazem fotos panorâmicas e 3D até debaixo d'água. Mais duas boas opções e são mais do que recomendadas devido à tradição que a Olympus já tem com esse tipo de câmera.
 Em câmeras à prova d'água sempre tem que ter uma laranjinha...

   A Olympus TG310 é um pouco diferente em relação às outras duas. Resolução de 14MP; lente de 3.6x de zoom cobrindo distância focal de 28-102mm com abertura 3.5-5.1 e supermacro de 2cm; velocidade dos cliques varia entre 1/2000 e 4 segundos; estabilização pelo sensor; modo contínuo de 0.7fps; sensibilidade ISO de até 1600; vídeos HD com taxa de 30fps; o alcance do flash é de apenas 2.7 metros em ISO 800; e seu LCD mede 2.7 polegadas. Resistências: 3 metros de profundidade; 1.5 metro de queda; poeira; e -10ºC de temperatura.
 Painel traseiro com botão dedicado para vídeos

   Opinião do blogueiro: É a menos resistente desta postagem mas devido a isso pode se tornar uma ótima opção se chegar aqui ao Brasil com um preço mais baixo. Ainda assim, agrada pelo supermacro de 2cm e acredito que 3 metros de profundidade já seja o suficiente para boas fotos sem perigo de estragar a câmera por causa da água. Vale a pena pois a Olympus costuma ter câmeras à prova d'água baratas por aqui.

3 de março de 2011

Mural de Fevereiro 2011

   A cada mês vocês me deixam numa situação mais difícil pra escolher as melhores fotos postadas no nosso grupo no Flickr pois penso em colocar 10 fotos na galeria mas sempre tem mais alguma que me agrada e não posso deixar de fora. Fora os engraçadinhos que no último dia do mês postam fotos lindas...

Pirapora de Bom Jesus 3
Tremenda ilusão de óptica, parece gelo

Te amo-Aishiteru-I love you-Je t´aime
Mais uma forma de se dizer "Eu te amo"

Cais - Rio Grande-RS
O ângulo diferente dita o tom da criatividade

Cachoeira São Valentim
Parece um templo escondido da Ilha de Lost

Trem
Essa curva deixou a foto muito interessante 
 
Serraria Souza Pinto
Foto maravilhosa feita com celular, quem faz a foto é o fotógrafo
 
Véu de Noiva
Longa exposição muito bem usada pelo leitor Rodolfo
 
.Fim de tarde
E a namorada do Rodolfo também manda muito bem
 
Que bela composição com esse arco-íris
 
A enorme São Paulo <3
Céu sombrio, e por isso mesmo, interessante
 
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Clique simples e bonito do leitor Leonardo

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Não podia faltar um macro de flor né?

Surpresa!!!

   A foto da leitora Larissa Rocha ( a flor com a borboleta) foi escolhida a melhor da galeria e ganhou uma edição número 6 da revista Digital Photographer Brasil. É só mandar endereço e nome completos pra rodrigo.jordy@gmail.com até dia 15 de Fevereiro para eu poder enviar a revista.

   Cliquem nas fotos e apreciem o restante do trabalho dos fotógrafos. Mês que vem tem outra galeria.
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