30 de dezembro de 2013

Evolução das câmeras digitais (Ano de 2009)

   Enfim chegamos ao ano de 2009, o ano anterior à criação do blog Foto Fácil e, por esta razão, a última parte desta história que comecei a contar no ano passado. Imagino que esta história (como tantas outras contadas) tenha algumas falhas, alguns furos, alguns exageros, mas acho que deu pra ter uma ideia do que aconteceu com a fotografia digital desde os seus primórdios. Então, já que é uma matéria de despedida, vejamos como a Epson se despediu da fotografia digital.
Visual elegante da Epson RD1x
   A câmera Epson RD1x, assim como sua antecessora que foi a primeira rangefinder digital, foi uma excepcional câmera com sensor CCD APS-C de 6 megapixels mas o pacote todo se tornava caro demais já que a baioneta era a Leica M e lentes Leica não são nada baratas, mesmo a câmera custando bem menos que uma Leica M8. É item de colecionador.
20x de zoom era muita coisa pra época, e hoje tem gente que não se contenta com 30x...
   A Sony inaugurou sua nova série de câmeras superzoom com a Sony HX1, era a essa câmera que eu me referia na matéria anterior quando falei do projeto mal-sucedido da Canon. A HX1 era melhor que a Canon SX1 e isso deu mais força ao uso de sensor CMOS em compactas após o fracasso da concorrente. Com um sensor de 9 megapixels ligeiramente menor que o padrão das compactas e o advento das novas lentes Sony G, estava declarada a guerra dos megapixels e do zoom em que os números passariam a crescer assustadoramente a partir deste momento.
Nikon D3000 foi uma câmera que já nasceu obsoleta: sensor CCD, não possuía live view e não fazia vídeos
   A Nikon inaugurava uma nova nomenclatura nas suas reflex de entrada e de nível intermediário, agora tudo ficava mais bem definido: a categoria mais inferior começava com a Nikon D3000 e a seguinte começava com a Nikon D5000, eram as duas categorias de DSLR Nikon que não possuiriam o motor de foco. Depois viria também a D7000, em uma categoria acima destas duas, e todas estas séries fazem muito sucesso hoje em dia.
A Canon T1i talvez tenha sido a pior DSLR digital que a Canon já fez, mas ainda assim é boa
   A Canon também iniciou uma mudança na sua nomenclatura de câmeras reflex, mas apenas para o mercado americano. Enquanto na Europa seguia-se a numeração 500D e desde 2003 na Ásia era usada a série Kiss e na América a série Rebel, a partir de 2009 a nomenclatura na América passava a contar com a Canon T1i (que, por acaso, é minha companheira até hoje). As câmeras seguintes mudariam apenas o número entre as duas letras. Tudo em nome da facilidade e também da obsolescência programada...
Visual arrebatador, relembrando as antigas câmeras PEN de filme
   A Olympus seguia os passos de sua parceira Pansonic e colocava no mercado, ou melhor, reinventava sua série de câmeras PEN com a belíssima Olympus PEN-EP1. Esta sim conseguia colocar um grande sensor em um corpo pequeno de lentes intercambiáveis, e se hoje já vemos muitos modelos neste estilo e de várias marcas diferentes é tudo graças ao trabalho que a Olympus começou.

A Samsung ST500 (ou TL220) foi a primeira a contar com duplo LCD
   Não poderia me esquecer das Samsung ST500 e ST550 que foram as primeiras câmeras com duplo LCD, um pequeno monitor foi inserido na frente da câmera, ao lado da lente, para facilitar os autorretratos (que na época ainda não se chamavam selfies). Eram câmeras com sensores CCD de 12MP, contavam com lentes Schneider-Kreuznach com distância focal entre 27-124mm (4.6x de zoom) e a única diferença entre elas é que a primeira possui LCD traseiro de 3 polegadas e o da segunda mede 3.5 polegadas. Faz sucesso até hoje.

É...
   Para terminar tinha que ter algo bizarro, e a eleita foi a Fuji W1. Uma câmera com duas lentes (a Kodak já tinha feito algo semelhante mas sem destaque) que gerava uma imagem em 3D. O preço aqui no Brasil era um absurdo, custava algo em torno de 2 mil reais e era uma câmera com sensor CCD padrão em compactas e uma, ops, duas lentes com 3x de zoom. Ainda houve uma sucessora desta câmera e me lembro depois de ter visto lojas desesperadas querendo vendê-la por 500 reais. E ainda estava caro...

26 de dezembro de 2013

Evolução das câmeras digitais (Ano de 2008)

   Chegamos ao ano de 2008 e este ano foi marcado pelo início da produção de câmeras mirrorless em massa e este ano pode ser considerado um divisor de águas para a fotografia digital, as DSLR agora não estavam mais sozinhas e o trio Panasonic-Olympus-Leica apostou tudo no sistema Micro 4/3 que envolvia um sensor medindo 4/3 de polegada e uma baioneta comum às câmeras mirrorless (diferente da antiga baioneta 4/3) das séries Panasonic G e Olympus PEN permitndo que se usasse objetivas das duas marcas em qualquer uma das suas câmeras mirrorless. A Panasonic G1 com seu sensor de 12MP e monitor LCD totalmente articulável foi quem começou isso tudo e, inicialmente, ainda não se conseguia alcançar o objetivo de câmeras pequenas e mais leves como se pode ver na foto abaixo.
A Panasonic G1 foi um marco, mas que ainda viria a ser muito aperfeiçoada com o passar dos anos
   2008 também foi um ano de despedidas, a Samsung GX20 foi a última reflex da marca sul-coreana encerrando uma série que nunca fez grande sucesso, mesmo com a parceria com uma gigante da fotografia, como a Pentax. Esta câmera possuía um sensor APS-C de 14.6 megapixels e era baseada na Pentax K20D que já possuía o modo live view que ainda não havia na anterior.
Samsung GX20 foi a última reflex desta marca
   A Canon também foi responsável por iniciar um novo ciclo na fotografia digital, a sua superzoom Canon SX1 inaugurou a produção de compactas em massa com o sensor CMOS, utilizado à época apenas nas DSLR. O resultado não saiu como o esperado e a SX1 foi uma câmera que ficou aquém do que a gigante japonesa costumava apresentar em qualidade e o projeto levou ainda um bom tempo para ser aprimorado, com este sensor de 10 megapixels sendo engavetado. Depois a Sony conseguiu resultados melhores (como veremos no próximo capítulo) e as outras fabricantes começaram a desenvolver seus sensores CMOS para compactas chegando aos dias de hoje em que a grande maioria de compactas já não usa mais o sensor CCD.
Na teoria era uma ótima câmera, mas na prática deixou a desejar
   Por fim, a Nikon lançou uma lendária DSLR encerrando sua antiga nomenclatura Dxx para as reflex de entrada e de nível intermediária. A Nikon D90 foi uma câmera tão boa, alcançou uma reputação tão sólida na fotografia profissional que muitos usuários ainda a consideram melhor que suas sucessoras e esta câmera ainda pode ser encontrada à venda em muitas lojas. Esta, sem dúvidas, ficou para a história.
 
A Nikon D90 é uma lenda que ainda será falada por muitos e muitos anos
    Nos vemos em 2009 na última parte desta história!

20 de dezembro de 2013

Comece o ano 2014 aprendendo a fotografar!

logo preta

Curso Básico de Fotografia Digital no Rio de Janeiro
Aulas  práticas  e  apostila

Aulas  aos sábados de 9:00 às 13:00 – início 11 de janeiro  de 2014.

1ª aula (11/01) – Sala de aula (Centro / RJ);
2ª aula (18/01) – Parque Lage;
3ª aula (25/01) – Urca (Praia Vermelha);
4ª aula (01/02) – Forte de Copacabana;
5ª aula (08/02) – Jardim Botânico.

                  Investimento: R$ 200,00 (a vista)  ou  2X de R$ 125,00 (entrada +cheque pré)

Inscrições:
Solicite ficha de inscrição e número da conta para depósito bancário através do email:

Conteúdo das aulas: Câmeras – Sensor – Objetivas – Modos de Prioridades – Obturador - diafragma – Iso – Fotometria - Flash – Balanço de Branco – Composição – Filtros -
Informações:
21-  9 7415.7569 /  9 8315.9394 / 2596.2579

18 de dezembro de 2013

As melhores câmeras de nicho de 2013

   Dando prosseguimento ao guia de compras de fim de ano do leitor, chegou a vez das compactas premium com sensores maiores que 1/1.7 de polegada, câmeras que fazem parte de nichos diferentes que foram criados este ano e a única categoria que não cabe uma comparação direta entre as câmeras, devido ao tamanho diferente dos sensores. Lembrando que já houve um comparativo no meio do ano com as câmeras de sensor APS-C e lente de distância focal fixa e considero a Sony RX1R hors-concours. Vamos ver o que nos mostra o último comparativo do ano:


   Como lembrado no primeiro parágrafo, há câmeras com 3 tamanhos diferentes de sensor: as Fuji X20 e XQ1 possuem sensor que mede 2/3 de polegada e estão mais próximas a categoria das compactas premium; as Sony RX10 e RX100 II possuem sensor de 1 polegada e estão um degrau acima das duas Fuji; e a Leica X Vario possui um sensor APS-C que está bem acima de todas estas 4, não cabendo nenhuma comparação direta entre as cinco. Esse quadro vale mais pela curiosidade e para podermos perceber como existem, hoje em dia, várias subcategorias de câmeras disponíveis no mercado.

16 de dezembro de 2013

As melhores compactas premium de 2013

   Este ano resolvi criar dois comparativos de compactas premium, além do que já foi feito este ano em junho, porque foram muitas as novidades neste ramo e além desta postagem que ontemplou apenas as câmeras com sensor APS-C e distância focal fixa, os dois deste fim de ano foram divididos entre compactas com sensor de 1/1.7 de polegada e compactas com sensores maiores que este. Esta postagem aqui traz um comparativo com as câmeras do primeiro grupo: Canon G16, Nikon P330, Nikon P7800, Olympus Stylus 1 e Panasonic LF1.
Os itens em destaque mostram que câmeras são as melhores em cada especificação
   Uma única observação deve ser feita em relação à abertura em tele que é igual nas câmeras Canon G16 e Olympus Stylus 1, ambas são as que possuem a lente mais clara em tele com f/2.8, porém o modelo da Olympus possui mais que o dobro de alcance do modelo da Canon e isso fez eu considerar que a lente da Olympus Stylus 1 é a mais clara em tele de todas as câmeras do quadro comparativo. E como estas câmeras são difíceis de serem encontradas aqui no Brasil, vejam o quadro com as câmeras do ano passado.

13 de dezembro de 2013

As melhores superzoom de bolso de 2013

   Dando continuidade aos comparativos de especificações dde câmeras em determinadas categorias, chegou a vez das superzoom de bolso. Tá certo que nem todas são exatamente de bolso, mas são de pequeno porte, não se assemelham a uma reflex e é destas câmeras que quero falar aqui. Esse é um mercado que vem crescendo muito, com alcances cada vez mais longos, mas a qualidade de imagem não acompanha tanto essa evolução, infelizmente. Vejamos o quadro que contém Canon SX280, Casio ZR800, Fuji F900, Olympus SH50 e Panasonic ZS25:
Itens em vermelho mostram qual câmera se destaca em cada especificação
   Algumas observações devem ser feitas: como nem todas estas câmeras são encontradas à venda no Brasil, preferi não marcar nenhuma como destaque. O alcance do flash da Olympus SH50 foi medido em ISO 3200, é bem provável que em ISOs menores ele seja equivalente ao das suas concorrentes e o da Panasonic ZS25 talvez seja o flash mais potente neste quadro. Relembrem aqui o comparativo do ano passado.

9 de dezembro de 2013

As melhores superzoom de 2013

   Já virou tradição de fim de ano aqui no blog, no mês de dezembro costumo publicar alguns comparativos com as especificações das câmeras que julgo serem as melhores em cada categoria. Começando pelas superzoom clássicas, aquelas que se assemelham a uma DSLR, selecionei os seguintes modelos: Canon SX510, Fuji HS35, Fuji HS50, Panasonic FZ70 e Panasonic LZ30.

   Como toda lista de melhores, nunca haverá unanimidade e certamente alguns irão discordar da seleção que eu fiz e esta lista é bem pessoal, estão dentro das câmeras que costumo recomendar baseadas na qualidade de imagem como critério principal. Aproveitem e relembrem a seleção do ano passado.

6 de dezembro de 2013

Evolução das câmeras digitais (Ano de 2007)

   O ano de 2007 segue experimentando um pouco da estagnação de tecnologia no mercado fotográfico, mas ainda assim houve novidades neste ano como uma reflex Panasonic com o sensor 4/3. Como não houve uma continuidade deste projeto, pode-se dizer que ele foi o estopim para o início da produção em massa e popularização de câmeras mirrorless no ano seguinte. A Panasonic L10 possuía um sensor de 10 megapixels e foi a primeira câmera a compartilhar a baioneta 4/3 utilizada pela Olympus em suas câmeras reflex.
Panasonic L10 pode ter sido o embrião do sistema mirrorless 4/3
   Já a Fuji mostrava que seria uma das fabricantes mais inovadoras no mercado com a sua Fuji IS-1, uma superzoom com 10.7x de zoom entre 28-300mm e um sensor de 9 megapixels medindo 1/1.6 de polegada. Uma superzoom premium (hoje considerada uma câmera de médio alcance), como Sony e Olympus tentam resgatar este ano com modelos bem parecidos com este.
A robusta Fuji IS-1 parecia muito com uma reflex de entrada
   Também neste ano a Fuji lançou uma câmera reflex, a Fuji IS Pro, baseada no modelo anterior S5 Pro, mas com modificações: o sensor era sensível às luzes ultravioleta e infravermelho. A baioneta continuava sendo da Nikon mas o sensor era fabricado pela própria Fuji, o Super CCD Pro com resolução total de 12 megapixels, mas a resolução efetiva era de apenas 6 megapixels. Outra informação curiosa é que esta câmera foi lançada oficialmente apenas nos EUA e seu kit possuía uma poderosa objetiva Zeiss 50mm f/2.0 Macro e custava "módicos" 5 mil dólares.
Já a Fuji IS Pro era praticamente uma Nikon, até o triângulo vermelho está lá, só que preto...
   A Ricoh, outra empresa que sempre procurou inovar na fotografia digital, lançou uma compacta premium chamada Ricoh GX100, equipada com sensor de 10 megapixels medindo 1/1.75 de polegada e lente com 3x de zoom entre 24-72mm f/2.5-4.4 e foi a primeira compacta a possuir como opcional um viewfinder digital removível. Porém, o sensor era problemático, excessivamente ruidoso, e o projeto foi descontinuado.
A Ricoh GX100 pecou apenas no sensor que era péssimo, teria sido uma ótima câmera
   Por fim, a Nikon dava mostras de uma padronização na nomenclatura de suas câmeras e lançava uma reflex Full-frame super aclamada pela crítica especializada, a Nikon D3. Ela alcançava o ISO absurdo (para a época) de 25600 em um sensor com 12 megapixels e foi uma das primeiras câmeras a oferecer como opcional um adaptador GPS.
A poderosa Nikon D3 foi o grande destaque da fotografia digital no ano de 2007
   Nos vemos de volta em 2008...

3 de dezembro de 2013

Mural Novembro/2013

   Último mês do ano, última galeria do ano. Última chance dos leitores terem suas fotos divulgadas aqui no blog em 2013. A seleção foi curta, apenas 8 fotos, pois tem muitas fotos dos mesmos leitores e muitos novos membros entram mas não estão postando nada. Também evito repetir nomes de uma galeria para a outra, mas nesta há 3 leitores que já estiveram na galeria passada. Vamos fotografar, galera! Não custa lembrar que para ter uma foto sua divulgada aqui basta compartilhar suas fotos com nosso grupo no Flickr e só valem fotos com dados EXIF disponíveis. Vamos às artes e aos artistas deste mês:

Paulo Martins usando Canon T3i + 18-55mm
Sem título

Guilherme GMP usando Sony HX30
Tanguá

Pedro Ribeiro usando Canon T3i + 18-55mm
Paquetá

Dani Figueiredo usando Nikon D5200 + 18-55mm
Rua Direita

Andrey Miranda usando Canon 50D + 100-400mm
Ariramba-de-cauda-ruiva (Galbula ruficauda).

Alex M. R. usando Pentax K-r + 18-55mm
Camino al Carmen de los Mártires

Rerison Silva usando Canon A590
Veneza brasileira

Vinicius Silva usando Sony A37 + 18-55mm
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Estatísticas e curiosidades da galeria:
  • Das 8 fotos selecionadas, 6 foram feitas com câmeras reflex e duas com câmeras compactas
  • A marca mais usada foi a Canon (4 vezes), seguida pela Sony (duas vezes), Nikon e Pentax (uma vez, cada)
  • A única câmera repetida foi a Canon T3i, usada duas vezes
  • A única lente repetida foi a 18-55mm que apareceu em 5 fotos (um recorde), sendo que 2 foram Canon, uma Nikon, uma Pentax e uma Sony
  • Quem disse que lente de kit não faz foto boa?
  • Pela primeira vez temos um pássaro alimentando-se de um inseto, foi flagrado no ato!
  • Primeira vez em que um mesmo prédio é retratado em duas fotos diferentes da mesma galeria, ele se encontra nas fotos do Paulo Martins e do Rerison Silva em ângulos completamente diferentes
  • Também é a primeira vez de um fóssil de bicicleta aqui na galeria

29 de novembro de 2013

Ajude o blog!

   Estamos chegando ao final de mais um ano, o quarto ano ao lado de vocês, e o blog veio passando por algumas modificações durante esse tempo: mudei o layout, criei uma galeria para promover fotos dos leitores, incluí uma página só com manuais de instruções em português para os leitores baixarem, já distribuí brindes, criei uma fanpage no facebook que antes só servia para divulgar as postagens e de uns meses para cá comecei ainteragir mais com vocês (inclusive postando links de terceiros), comprei uma hospedagem para encurtar o nome do blog e ficar mais fácil acessá-lo, enfim, uma lenta metamorfose foi acontecendo ao longo desse tempo.
O blog segue firme e forte em 2014
   Mas isso tudo tem um preço, não é de graça, e nunca ganhei nada com o blog, quando ia começar a ganhar, o Google me tomou tudo e "ganhei" uma pena perpétua do pessoal de Mountain View (foi um mal entendido mas eles não quiseram conversa e isso já foi superado). E com o acúmulo de funções que fui adquirindo com o passar do tempo, escrevendo para outros veículos e também em meu emprego (sim, eu trabalho fora do blog!), o tempo tem ficado muito escasso e está cada vez mais difícil manter isso aqui e ter que escrever, às vezes, 2 ou 3 matérias para sites diferentes no mesmo dia.
Esse não volta mais para o blog...
   A intenção era acabar com o blog no final do ano, eu estava muito sobrecarregado, mas nesse mês começou a aparecer tanta gente nova pedindo ajuda, comentando, curtindo o blog, que não ia ser justo deixar esse pessoal na mão, isso me deu uma forcinha extra. Talvez a frequência de postagens diminua mas eu vou dar um jeito de continuar mantendo todos informados, como sempre foi desde janeiro de 2010. Para isso eu peço que vocês curtam a fanpage do blog no  facebug facebook pois o que eu não conseguir postar aqui estará certamente nesta fanpage, por enquanto é a solução que eu encontrei. E como tá chegando o final do ano, acolherei a generosidade de todos que puderem doar alguma coisa para o blogueiro poder pagar a hospedagem do blog, tem um botãozinho aí ao lado direito que vocês poderão clicar e doar qualquer mísera quantia, um real já tá valendo! O e-mail do favorecido é rodrigo.jordy@gmail.com.
Dá uma ajudinha aí, quem puder
   Eu tinha a maior vergonha de pedir algo assim mas depois que eu vi um monte de blogueiro famoso, que até tem como bancar sozinho o site, pedindo doação (e recebendo), por que um blogueiro pobre não pode pedir também, hehehe? Bem, aguardem o mês de dezembro que terá o final da série "A evolução das câmeras digitais" e aqueles comparativos já tradicionais de diversas categorias de câmeras lançadas neste ano de 2013 que foi muito produtivo e cheio de novidades.

25 de novembro de 2013

Apple QuickTake, um dos maiores fracassos da fotografia digital

   Não fosse este artigo do Cardoso no Meio Bit eu jamais saberia que a Apple havia lançado câmeras digitais, e que essa aventura seria mais um de seus erros históricos. Não que fossem câmeras tão ruins assim para a época, mas um conjunto de fatores levou as câmeras Apple QuickTake a tornarem-se um retumbante fracasso.
Um binóculo travestido de câmera digital
   A primeira delas, a QuickTake 100 tinha um formato de binóculo e foi co-produzida por Chinon (um braço japonês da Kodak) e a própria Kodak no ano de 1994, bem no início da era difgital da fotografia como descrito aqui na série sobre a evolução das câmeras digitais. A sua resolução era VGA (640x480 pixels ou 0.3 megapixels), a lente possuía abertura f/2.0 e havia um pequeno monitor LCD com algumas informações sobre bateria, memória restante, entre outras. Os grandes pecados desta câmera foram o absurdo preço de 750 dólares e a não menos absurda compatibilidade apenas com  os mega "populares" computadores Mac, além da impossibilidade de se apagar alguma imagem da memória interna da câmera (ou apagava todas elas de uma vez ou não apagava nada).
O cartão no centro da imagem é o falecido Smartmedia
   No ano de 1995 surgiu a QuickTake 150 com o mesmo formato da câmera anterior e parecia mais uma QT100 com atualização de firmware que permitia gravar o dobro de imagens e também em formatos mais amigáveis como o BMP e JPEG em vez dos formatos QuickTake e Pict da sua antecessora. Foi incluído no seu kit um adaptador para fotos macro e que também poderia ser utilizado na QT100, mas a grande mudança foi a compatibilidade com Windows 3.1, o que poderia ajudar a popularizar esta câmera, mas o preço era de proibitivos 700 dólares.
Apple QuickTake 200 e sua irmã gêmea Fuji DS7
   Em 1997 a QuickTake 200 encerra a grotesca aventura da Apple na fotografia digital, agora com um formato mais padronizado e um slot de expansão de memória para cartão Smartmedia, lembram dele? Esta câmera foi desenvolvida pela Fuji e nada mais era do que uma Fuji DS7 renomeada, já não haviam mais problemas de incompatibilidade com sistemas operacionais, formatos proprietários ou simples funções como apagar uma foto, mas o preço de 600 dólares continuou afastando o consumidor até que Steve Jobs voltou à maçã e acabou com a farra da QuickTake. Será que um dia a Apple volta a produzir câmeras digitais?

22 de novembro de 2013

Novas lentes para Micro 4/3, Sony NEX e Fuji X

   Os três sistemas citados no título tem em comum o fato de serem sistemas de câmeras sem espelhos, altamente difundidos no exterior (principalmente na Ásia), mas quase nulos e sem representatividade comercial aqui no Brasil. Uma parcela de culpa disso pertence a nós mesmos, consumidores, que nos curvamos demais ao "bipólio" Canon-Nikon e fechamos os olhos para outros sistemas tão atrativos quantoo das DSLR, esse é o perfil de uma grande maioria dos amantes da fotografia no país. E isso acarreta na falta de interesse de comerciantes e fabricantes em trazer para cá estes sistemas, e hoje vou falar sobre uma lente de cada um destes sistemas que considero os mais importantes atualmente: o Micro 4/3 (o primeiro e mais consolidado), o NEX (o que ajudou a popularizar o mundo mirrorless) e o X (de maior qualidade).

   A Lumix G Vario 12-32mm f/3.5-5.6 (equivalente a 24-64mm) possui abertura mínima f/22; sua construção interna possui 8 elementos (sendo 4 especiais de correção) em 7 grupos; diafragma circular de 7 lâminas; possui estabilização; distância mínima de foco de 20cm; diâmetro do filtro de 37mm; mede aproximadamente 2.4x5.5cm e pesa cerca de 70 gramas. É uma lente bem curta e leve (quase uma pancake) e seu custo no exterior será de 350 dólares e, por enquanto, estará disponível nas cores preta e prata apenas como kit da câmera Panasonic GM1. Usuários da câmera Panasonic GX7 precisam atualizar seu firmware para usar esta objetiva perfeitamente.
   A Fujinon XC50-230mm f/4.5-6.7 (equivalente a 76-350mm) possui abertura mínima f/22; sua construção interna possui 13 elementos (sendo 2 especiais de correção) em 10 grupos; diafragma circular de 7 lâminas; possui estabilização; distância mínima de foco de 1.1m; diâmetro do filtro de 58mm; mede aproximadamente 7x11cm e o peso não foi divulgado. A Fuji destaca que se trata de uma objetiva mais leve que as demais mas, estranhamente, não divulga o peso. Estará disponível (ainda sem data definida) nas cores preta e prata ao custo de 400 dólares.
   A Sony E PZ 18-105mm f/4 G (equivalente a 27-157.5mm) possui abertura mínima f/22; sua construção interna possui 16 elementos (sendo 5 especiais de correção) em 12 grupos; diafragma circular de 7 lâminas; possui estabilização; distância mínima de foco de 45cm; diâmetro do filtro de 72mm; mede aproximadamente 7.8x11cm e o pesa cerca de 482 gramas. É uma lente do tipo Power Zoom, menor do que as demais (apesar do excesso de elementos ópticos) e com uma alavanca de zoom no seu corpo. Estará disponível no exterior na cor preta a partir de meados de dezembro ao custo de 600 dólares.

19 de novembro de 2013

Workshop de fotografia de eventos sociais no Rio de Janeiro

   Mais um workshop da professora Marcia no curso Grande Angular! Ótima oportunidade de aprendizado para quem fotografa eventos e está aqui no rio de Janeiro com custo-benefício imbatível.

   Haverá prática fotográfica com um ensaio de 15 anos, então não dá pra perder! Entrem em contato pelo e-mail ou pelos telefones acima para garantir sua vaga.

18 de novembro de 2013

Evolução das câmeras digitais (Ano de 2006)

   Agora que as câmeras digitais (tanto compactas quanto reflex) encontraram sua identidade visual, a fotografia digital enfrenta seu primeiro inchaço de mercado e falta de novidades. São muitos modelos sendo lançados a toque de caixa, mas pouquíssimas inovações e, ao mesmo tempo, começamos a ver o crescimento da popularização destas câmeras. As compactas de bolso começam a se tornar "mais do mesmo" e isso ajuda a Sony, especialmente no Brasil, a se aproveitar mais ainda da enorme reputação criada ao redor do seu nome e as outras marcas ficam cada vez mais para trás. enquanto isso, vejamos o que acontecia no mercado de câmeras reflex...
Samsung GX-1L nada mais era do que uma Pentax *ist DL2 rebatizada
   Três marcas debutavam no mundo das câmeras reflex, Panasonic, Sony e Samsung, mas cada uma por estratégias bem diferentes: enquanto a Panasonic tinha o auxílio da Leica, a Samsung relançava câmeras Pentax com outros nomes e lentes com o nome da Schneider-Kreuznach, e a Sony adquiria o controle da Konica Minolta e passava a produzir suas próprias câmeras reflex aproveitando todo o conhecimento desta fabricante na área.


A Panasonic trazia um design inovador com a sua Panasonic L1, que mais tarde se tornaria uma tendência com as câmeras mirrorless que chegariam poucos anos depois, e o sistema 4/3 com fator de corte 2x.
A Sony A100 foi a primeira de muitas câmeras DSLR da Sony
   A Samsung lançou três modelos: GX-1S baseado na Pentax *ist DS2, a GX-1L baseada na Pentax *ist DL2, ambas com sensor APS-C de 6 megapixels de resolução; e a GX-10 baseada na Pentax K10D. A Sony estreou no mercado de câmeras reflex com a A100 com sensor APS-C de 10 megapixels e as heranças da sapata invertida de flash e estabilizador no corpo vindas da Konica Minolta.
Leica M8 é uma câmera lendária e que causa suspiros em muito fotógrafo por aí
   Para finalizar o ano de poucas novidades, a Leica trouxe para a era digital a lendária série M com a famosa Leica M8, que trazia um sensor APS-H com fator de corte 1.3x e resolução de 10 megapixels. Uma particularidade do sensor CCD de baixíssimo nível de ruído desta câmera era a ausência de filtros IR e UV, além da ausência do anti-aliasing tornando-a uma câmera única àquela época. E assim chegamos ao fim de um ano quase insosso na fotografia digital.

11 de novembro de 2013

Os novos fotógrafos e a corrida desenfreada pelo melhor equipamento

   A fotografia digital trouxe inúmeras facilidades para nós como, por exemplo, o fato de não precisarmos mais "queimar" filme com a capacidade praticamente ilimitada dos cartões de memória em vez dos filmes de 12, 24 e 36 poses. Outra coisa que melhorou muito foi a facilidade em se editar as fotos, o formato digital é muito mais fácil de se retocar do que o analógico. O live view, modo de visualização ao vivo pela tela do LCD ajudou a popularizar as câmeras reflex. Os flashes em TTL, uma forma de se ajustar automaticamente a iluminação de acordo com a cena a ser fotografada. Por fim, os automatismos fazem com que, hoje em dia, qualquer um esteja apto a usar uma câmera mais avançada.
Minha primeira câmera, com ela não podia errar
   Vimos no parágrafo acima várias situações que permitem corrigir os erros, situações que não aconteciam antigamente com as câmeras de filme em que era preciso saber fotografar "na marra" para conseguir a exposição correta e não gastar filme além do necessário. Tudo isso fez a fotografia chegar onde chegou, qualquer um é capaz de fazer belíssimas fotos, capturar imagens impressionantes, e com isso muitas pessoas se aventuram (no sentido literal da palavra) a trabalhar com fotografia. Mas não é esse o ponto que quero abordar aqui e quero deixar claro que há pessoas conscientes que não se encaixam no que escrevo aqui, mas muitos comentários que leio na internet me fizeram pensar neste texto.
Essas câmeras são só pra quem sabe mesmo
   O que acontece é que, cada vez mais, as pessoas dão mais importância ao equipamento do que ao ato de fotografar. É muito comum ouvir alguém falando que com câmera A ou B não dá para fazer boas fotos. É lógico que dá! Com qualquer câmera você pode fazer boas fotos, é óbvio que alguns modelos são melhores do que outros, alguns nos dão maiores chances de acertar, mas sempre vai existir foto boa com câmera ruim e foto ruim com câmera boa. E a importância dada ao equipamento cria um fenômeno interessante e preocupante: o da câmera descartável.
Primeira câmera digital que usei, tremenda decepção
   Os fabricantes lançam centenas de novas câmeras todos os anos e isso atiça a curiosidade do público consumidor que sempre quer mais novidades, mas a armadilha está justamente no fato de uma nova câmera fazer a sua parecer velha e/ou inadequada. Hoje parece que as câmeras possuem um prazo de validade de um ano, após um ano parece que é obrigatório trocá-la e as justificativas são as mais variadas possíveis, e uma delas fica difícil de engolir: "minha câmera não está mais atendendo as minhas necessidades". Que necessidades? Em um ano ela deixou de fazer o que fazia antes? Ou em um ano o usuário se tornou tão exigente com a câmera? Será que ele se tornou tão exigente assim com ele mesmo? Bem difícil.
Meu primeiro registro com uma câmera digital
Meu primeiro clique com uma câmera digital minha. Pavoroso, não? Mas eu me aperfeiçoei...
   Ninguém é obrigado a estudar fotografia, ninguém é obrigado a aprender a compor ou expor corretamente uma imagem, ninguém é obrigado a explorar todos os recursos da sua câmera, mas se você não faz nada disso então é a câmera que não atende mais suas necessidades ou você que está ávido demais por uma nova tecnologia que nem irá aproveitar completamente já que não utiliza todos os recursos da câmera? Por que não tentar explorar tudo que a câmera oferece e extrair o máximo de desempenho da sua câmera? Custa muito menos ou até nada se tiver tempo e boa vontade para ler o que está disponível de graça na internet.
A Canon T1i é minha companheira desde 2010, não penso em trocar tão cedo
   Será que aquela Nikon D7000 (que é uma câmera espetacular em qualidade de imagem e cheia de recursos) que você comprou ano passado não lhe atende mais? Será que todos os recursos que ela lhe oferece não são mais suficientes para que faça suas fotos? Será que uma câmera mais nova lhe dará imagens melhores? Minha Canon T1i vai fazer 4 anos de serviços bem prestados, mas ainda não penso em me livrar dela tão cedo, até porque não tenho dinheiro para isso e não me permito acomodar em relação ao meu trabalho como fotógrafo, não me permito errar, tento usar minha reflex digital como se fosse uma analógica (sem ficar fazendo vários cliques da mesma cena até acertar uma vez) e tento sempre aprender mais e mais, lendo sites especializados, e pegando dicas preciosas com minha professora Marcia. E ainda assim eu erro, erro muito, mas não é uma câmera nova e mais moderna que irá me fazer errar menos. Então reflitam, será que é preciso investir tanto em câmeras todos os anos? Vamos investir em nós mesmos, eu garanto que os resultados serão bem mais satisfatórios.

8 de novembro de 2013

Mural Outubro/2013

   Início de mês sempre tem galeria com fotos dos leitores aqui e esse mês foi especialmente bom, o número de fotos com qualidade acima da média foi bem grande. Tive dificuldades em escolher pois alguns leitores fazem 2, 3 ou 4 fotos ótimas no mesmo mês e preciso escolher apenas uma. E tem muita foto boa sem dados EXIF, aqui na galeria só entram as que possuem os dados EXIF. Para participar é só compartilhar suas fotos com o nosso grupo no Flickr e ao final de cada mês seleciono as que mais me chamam atenção.

Guilherme GMP usando Sony HX30
Park Tanguá

Roberto Sarti usando Canon SX130
Por do sol Praia do Morro  Duda 20-09-2013 032

Carlos Henrique Pereira usando Nikon D7000 + Tamron 17-50mm f/2.8
Forte Marechal Hermes

Ivaldo Costa usando Panasonic TS4
Peixe Cirurgião Marrom - Acanthurus chirurgus

Antonio José Vassalo usando Canon SX130
IMG_1626

Alex M. R. usando Pentax K-r (objetiva desconhecida)
AMR95

Antonio Marin Jr. usando Canon SX50
Pacaembu

Pedro Ribeiro usando Canon 7D + 18-55mm f/3.5-5.6
Niterói

Marcos Valentim usando Canon XS + 18-55mm f/3.5-5.6
Apreciando o Por do Sol, Praia da Brisa

Sergio Clemente usando Panasonic G2 + 14-42mm f/3.5-5.6
SDU

Thiago Pinheiro usando Fuji SL300
Lua perfeita, momento perfeito!

Estatísticas e curiosidades da galeria:

  • Das 11 fotos selecionadas, 6 foram feitas com compactas, 4 com reflex e uma com mirrorless
  • A marca mais usada foi a Canon (6 vezes) seguida por Panasonic (duas vezes), Fuji, Nikon, Pentax e Sony (uma vez cada)
  • O único modelo de câmera repetido foi a Canon SX130, usada duas vezes
  • A única lente repetida foi a 18-55mm f/3.5-5.6 da Canon
  • Geralmente evito fotos da lua na galeria por se tratar de algo muito repetitivo, mas este mês tivemos uma composição bacana que merecia a lembrança
  • Tivemos pela primeira vez uma foto subaquática na galeria
  • Há muito tempo não tínhamos uma foto feita de dentro de uma aeronave
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