30 de maio de 2013

Câmera dedicada a time-lapse

   Este tipo de câmera não é exatamente uma novidade mas é a primeira que tenho notícia com lentes intercambiáveis. E a melhor notícia é a seguinte: a baioneta desta câmera é a CS, muitas vezes usada em câmeras de circuito interno de TV e estas lentes não são caras, muitos modelos custam menos de 100 dólares e há até algumas marcas conhecidas como Tamron e Fuji. Vamos conhecer melhor esta câmera.
A simples e eficiente TLC200 Pro
   A Brinno TLC200 Pro é uma evolução da TLC 200 f/1.2 que, como o próprio nome sugere, possuá uma lente com abertura f/1.2 embutida. A TLC200 Pro é equipada com um sensor de alta performance para HDR medindo 1/3 de polegada com resolução de 1.3MP e já vem com uma objetiva 19mm f/2.0, atenção pois este já é o valor equivalente a sensor de 35mm, não é preciso fazer nenhuma conversão. Possui um monitor LCD de 1.44 polegada e a lente pode ser movida em ângulo de até 120º. Os vídeos são HD em formato AVI e resolução HD, fotos em JPEG com resolução 1280x720 e vídeos em stop motion podem ser feitos usando o cabo disparador ATS110. É alimentada por 4 pilhas AA com capacidade para cerca de 240 mil capturas.
O funcionamento parece bastante simplificado
   Outros acessórios interessantes são o sensor de movimentos que captura fotos durante 10 segundos após captar algum movimento a uma distância de 4 metros da câmera, um case à prova d'água e um suporte para fixar a câmera a uma bicicleta. A Brinno também produziu outras duas lentes: 18-55mm f/1.2 e 24-70mm f/1.4 que, seguindo a nomenclatura da empresa (valores já equivalentes a 35mm) são duas grande-angulares de respeito e bem claras.
Acessório sensor de movimentos
   Mas ainda há as objetivas CS de outroas fabricantes, como citei no primeiro parágrafo. Pesquisando na B&H encontrei alguns modelos interessantes de baixo custo: 

  • Fujinon 1.4-3.1mm f/1.4 fisheye por 105 dólares
  • Bosch 5-50mm f/1.7 por 105 dólares
  • Tamron 2.2 f/1.2 por 48 dólares
  • Tokina 2.7-12mm f/1.4 por 38 dólares
  • Samsung 6-12mm f/1.6 por 83 dólares
  • Panasonic 3.8-8mm f/1.4 por 70 dólares
  • Tokina 8mm f/1.2 por 18 dólares
  Provavelmente estas objetivas não usam a mesma nomenclatura da Brinno, é preciso fazer o cálculo do fator de corte para se chegar à equivalência em 35mm. Usualmente, o fator de corte para sensores com 1/3 de polegada é de aproximadamente 7.2x, por exemplo: a objetiva mais barata da lista acima, a Tokina 8mm f/1.2 é equivalente em 35mm a uma 57.6mm e sua abertura f/1.2 seria equivalente a uma f/8.6 em desfoque e luminosidade. Por 18 dólares, tá bom, né?

Tamron 2.2 f/1.2
   A mais cara da lista, a Fujinon 1.4-3.1mm f/1.4 seria equivalente a uma 10.1-22.3mm f/10.1 com efeito de olho de peixe por 105 dólares. O site da Brinno traz mais detalhes desta e outras câmeras destinadas a time-lapse, sensor de movimentos e até olho mágico digital! A TLC200 Pro custa aproximadamente 300 dólares, o sensor de movimentos custa 50 dólares, o case à prova d'água custa 60 dólares, o cabo disparador custa 55 dólares e o suporte para bicicletas também custa 55 dólares.
Lentes da Brinno e de outros fabricantes

27 de maio de 2013

Sigma DP3 Merrill

   A Sigma já tinha lançado em 2012 as DP1 e DP2 com o nome Merrill em homenagem ao falecido criador da tecnologia do sensor Foveon e em 2013 lançou a DP3 Merrill. As especificações dos três modelos são exatamente as mesmas, mudando apenas a objetiva contida em cada uma.
Lente muito grande e desproporcional ao corpo tira um pouco da praticidade da câmera
   A Sigma DP3 Merrill é equipada com sensor CMOS de 46MP (APS-C com 48MP de resolução total); sua objetiva é de 75mm com abertura f/2.8 e macro de 22cm; não possui estabilização; sensibilidade ISO 100-6400; o tempo de exposição varia entre 1/2000 e 30 segundos; modo contínuo de 4fps; fotografa RAW em 3 resoluções diferentes; não possui flash mas possui sapata para flash externo; faz vídeos VGA com taxa de 30fps em formato AVI e som mono; seu monitor LCD mede 3 polegadas; e é alimentada por bateria com capacidade para 97 fotos por carga.
Visual limpo demais no topo da câmera
   Causa estranheza o fato de a fabricante afirmar que a bateria faz apenas 97 fotos por carga, é muito pouco. É um número absurdamente baixo, injustificável e só isso já seria o bastante para a não recomendação da compra de uma câmera tão cara como essa. Mas o site Ephotozine testou a Sigma DP1 Merrill (que também possui previsão do fabricante de 97 fotos por carga) e conseguiu fazer 180 fotos com uma carga da bateria, o que também seria um número baixo mas aceitável. Para amenizar, o kit da câmera já vem com duas baterias. Sobre a questão da resolução, os arquivos de imagem possuem resolução máxima de aproximadamente 15.4MP.
Painel traseiro passa a impressão de que o LCD poderia ser maior
   Opinião do blogueiro: Fora a polêmica da baixíssima duração da bateria, é uma câmera que promete ótima qualidade de imagem e dá prioridade total às fotos, pois os vídeos foram quase que totalmente esquecidos. Só para constar, há vídeos em resolução VGA (640x480) com som mono. O RAW em 3 tamanhos diferentes é excelente para quem usa este formato mas é uma câmera nada versátil, com uma distância fixa em meia-tele e dedicada a um público muito restrito. Ao custo de 1000 dólares, não dá para recomendar uma câmera com bateria de duração tão baixa, mesmo com duas inclusas no kit além de resultados em JPEG nada animadores (mas o RAW é espetacular).

24 de maio de 2013

Evolução das câmeras digitais (Ano de 2003)

   Após um breve período em que o avanço tecnológico da fotografia digital ficou um pouco estagnado, 2003 foi um ano de câmeras marcantes, algumas inovações foram mostradas mas também não faltaram bizarrices tecnológicas (sempre tem) como a Nikon SQ que possuía um esquisitíssimo formato quadrado (o SQ deve vir de square=quadrado em inglês) com lente e flash virados para o alto. Para virá-los para a frente era necessário mover a parte direita da câmera como dá para perceber nas fendas da câmera na foto abaixo.
Bizarra Nikon SQ
   A Olympus se destacou naquele ano com uma vistosa compacta premium C5060 que possuía sensor CCD de 1/1.8 de polegada com 5.1 megapixels de resolução e lente com uma grande-angular excepcional para a época, de 27mm, e 4.1x de zoom. Possuía controles manuais, um monitor LCD móvel, sapata para flash e LCD superior para visualização de dados de exposição. Espetacular!
Espetacular Olympus C5060
   A consagrada série F de câmeras superzoom da Sony chegava ao seu auge com a não menos espetacular F828. Super elogiada, com muita razão, possuía sensor de 2/3 de polegada com 8 megapixels de resolução. que já mostrava que a Sony iria adotar a política de altas resoluções mas, nessa época, com um ótimo sensor. Sua objetiva Carl Zeiss 28-300mm possuía anel de foco e zoom (faz tanta falta hoje em dia) e era bem luminosa, a abertura era f/2.0-2.8 com macro de 2cm que era bastante para a época. Lotada de atalhos para controles manuais, certamente foi o destaque daquele ano em câmeras compactas.
Sensacional Sony F828
   No âmbito das câmeras reflex tivemos a primeira feita pela Pentax: a *ist D com sensor APS-C de 6.1 megapixels que era o mesmo usado na Nikon D100. Ainda usava o antigo cartão Microdrive mas também havia um slot para Compact Flash e era a menor e mais leve reflex digital da época.
Primeira reflex digital da Pentax, a *ist D
   A Sigma havia criado no ano anterior (em 2002) a sua primeira câmera com o sensor Foveon de 3 camadas, a SD9, mas com a entrada de Pentax e Olympus na era digital, criou logo uma sucessora que foi a SD10. Se esse sensor ainda parece revolucionário para os dias de hoje, imaginem nos anos de 2002 e 2003 o assombro que deve ter causado essa nova tecnologia.
Sigma SD10 e um design muito limpo
   E, como citado no parágrafo anterior, a Olympus invadiu o mundo digital com a E1, a primeira reflex totalmente desenvolvida para o formato digital incluindo a baioneta 4/3 e o sensor desenvolvido pela Kodak com 4/3 de polegada e fator de corte 2x. Este sistema foi batizado de E-System e já era planejado e desenvolvido desde 2001 por estas duas empresas. Mais uma prova do quanto a Kodak foi gigante para a fotografia digital...
Olympus E1 foi a primeira reflex totalmente desenvolvida para fotografia digital e primeira com sensor 4/3

21 de maio de 2013

Câmera Iris controlada unicamente pelo olho humano

   Está chegando a Show RCA 2013, uma mostra anual de pós-graduação de arte promovida pela Royal College of Art de Londres que trouxe no ano passado um conceito bem interessante de câmera controlada pelo olho humano, sem necessidade de botões, a Iris. Criada por Mimi Zou (na época estudante, hoje graduada), é controlada biometricamente reconhecendo a íris do usuário e carregando automaticamente as preferências de cada usuário, incluindo os controles manuais de ISO, tempo de exposição e abertura.
A incrivelmente simples Iris
   A câmera possui o formato de uma lente e o modelo apresentado é uma versátil 18-200mm f/3.5-5.6 com diâmetro de 58mm para filtro. O controle de zoom é feito de acordo com o movimento de suas pálpebras e a foto é feita ao piscar os olhos duas vezes. O reconhecimento da íris, que é preciso ser feito um registro previamente,  também permite que reconheça seus amigos nas fotos e a câmera possa marcá-los. As fotos podem ser armazenadas em um cartão SD mas também há o recurso de envio por wi-fi.
Dados de exposição são mostrados na tela
   Não há mais informações sobre a câmera mas é um conceito bem interessante, uma câmera simples que qualquer pessoa poderia usar sem a menor dificuldade. Mas ainda está no papel...

Postagem sugerida por Mariana Souza
Fonte: Dezeen

16 de maio de 2013

Panasonic FH4 vs. Panasonic FH6: o poder de uma lente Leica

   Já que nenhum fabricante me envia câmeras para testar, fico contando com a boa vontade dos amigos e hoje tive a oportunidade única de receber em casa não uma mas, duas câmeras novinhas, cheirando a loja ainda. São dois exemplares da Panasonic, duas câmeras muito parecidas: FH4 e FH6. A maior diferença entre elas é a lente, enquanto a FH4 é equipada com uma lente Lumix com 4x de zoom e distância focal 28-112mm, a FH6 possui uma lente leica com 5x de zoom e distância focal 24-120mm. Vamos ver agora como se saem essas diferenças na prática e as fotos foram feitas em condições e configurações absolutamente iguais e não sofreram qualquer edição, apenas recortes.

OBS.: Fotos da esquerda são da FH4, da direita são da FH6.

Comportamento do modo iAuto
   Aqui há um ponto crucial da diferença de operação entre as duas irmãs: A FH4, em toas as vezes que tentei, sempre forçou o uso de flash enquanto a FH6, na enorme maioria das vezes, se utilizou da iluminação local e não foi preciso baixar muito a velocidade para isso, pois a FH4 usou 1/60 e a FH6 usou 1/25. Ponto para a FH6.

Macro
   Não consegui entender até agora o porque de a foto da FH4 não ter ficado com o fundo desfocado, apesar de parecer ter acertado melhor o foco. Como a prioridade de uma foto macro é desfocar o fundo, ponto para a FH6 novamente.

Configuração de cor mais saturada
   Mais uma vez aconteceu de a FH4 forçar um flash, mas reparem que as cores da FH4 ficaram mais saturadas do que as da FH6 e sem exageros. Ponto, desta vez, para a FH4 mesmo forçando o uso do flash, pois aqui a avaliação é da cor, não da foto em geral.

Modo paisagem
   Não dá para perceber diferença significativa de nitidez entre uma e outra, apenas a já perceptível saturação maior da FH4. Como a avaliação aqui é de nitidez usando todo o alcance de zoom, houve um empate entre as duas.

ISO máximo (1600)
   O nível de ruído é exatamente o mesmo nas duas fotos, afinal, as duas câmeras usam o mesmo sensor. Mas reparem que a foto da FH6 está visívelmente mais nítida. Neste caso, certamente a lente Leica faz a diferença sobre uma lente Lumix. Ponto para a FH6 novamente.

Mais um teste de ISO 1600
   Aqui eu quis tirar a prova do ISO usando uma panela de barro de cor bem escura e, desta vez, não vai pontuação para nenhuma das duas. Esta última foto está aqui apenas para mostrar que não é necessário uma câmera de muitos megapixels, vejam do que uma simples compacta automática de 14 MP é capaz de fazer com ISO 1600! É uma foto perfeitamente aproveitável, bem diferente das produzidas por câmeras de 18 e 20 MP que possuem sensores do mesmo tamanho onde não cabe tanta resolução.

   4x1 para a FH6, goleada! Mas não é isso o mais importante. Acho que ficou bem claro para os leitores que muita resolução é totalmente desnecessário em compactas e que estas duas belezinhas produzem imagens de altíssima qualidade para quem possui um coraçãozinho de apenas 1/2.33 de polegada. Outra constatação: a lente Leica é ótima, é superior mas a Lumix também está de parabéns e não deixa nada a dever em relação à maioria das concorrentes. Os preços? Em torno de 215 reais para a FH4 e 270 reais para a FH6.

   Informações adicionais: Para conhecerem as especificações das duas câmeras acessem este link. A tampa da bateria das duas câmeras é exageradamente frágil, muito cuidado com elas.

13 de maio de 2013

A primeira objetiva zoom com abertura de fixa

   Não, não é da Sigma 18-35mm que estou falando. Dessa eu já falei no mês passado e ela realmente assombrou o mercado, eu mesmo fiquei louco de vontade de ter uma, mas não é para o meu bico. Estou falando da Zuiko 14-35mm f/2.0, lembrada pelo blog Engadget e citada pelo Alexandre Maia (colunista do Fotografia-DG) construída pela Olympus para o sistema 4/3 e ela custa 2.300 dólares. Este preço serve para tomarmos por base nas especulações de quanto custará essa nova lente da Sigma.
Zuiko 14-35mm f/2.0 é a primeira objetiva zoom abertura de objetiva prime
   A Zuiko 14-35mm f/2.0 SWD possui abertura mínima f/22; diafragma circuar de 9 lâminas; sua construção óptica é de 18 elementos (4 especiais de correção) em 17 grupos; não possui estabilização; distância mínima de foco de 35cm; diâmetro de filtro de 77mm; mede aproximadamente 8.6x12.3cm e pesa cerca de 900 gramas.
Adaptadores da Panasonic e da Olympus para objetivas do antigo padrão 4/3 para câmeras Micro 4/3
   Devido ao fator de corte de 2x das câmeras dos sistemas 4/3 e Micro 4/3, essa lente é equivalente em 35mm a 28-70mm. Não confundir o antigo sistema 4/3 com o atual Micro 4/3, para esta lente ser usada nas atuais câmeras mirrorless do sistema Micro 4/3 é preciso usar o adaptador da Olympus (MMF-3) que é selado contra poeira e respingos e custa 160 dólares ou o da Panasonic (DMW-MA1) que custa 100 dólares.

9 de maio de 2013

Revolucionário HTC One

   Esta é a segunda postagem do blog sobre smartphones, a primeira foi sobre o Nokia Pureview 808 e, assim como nesta matéria, tudo baseia-se exclusivamente na teoria já que não sou especialista em câmeras de celulares mas há informações muito relevantes aqui que os aficcionados por celulares de última geração precisam saber. O título só faz menção a uma revolução por causa do boom das altas e exageradas resoluções que o leitor mais assíduo do blog já sabe que, na maioria das vezes, são desnecessárias. Os fabricantes também sabem mas eles criaram um monstro e não sabem como pará-lo, ou melhor, não tem coragem já que isso pode acarretar em uma inicial queda de vendas. Uma fabricante de celulares teve coragem de fazer isso antes das fabricantes de câmeras...
Tela grande, design bastante fino e reparem no flash representado por um LED luminoso
   O HTC One é equipado com sensor CMOS de 4MP (1/3 de polegada com os mesmos 4MP de resolução total); sua objetiva é fixa em 28mm com abertura f/2.0; possui estabilização óptica; modo contínuo de até 8fps; faz vídeos Full HD com taxa de 30fps e HD com taxa de 60fps além de vídeos em câmera lenta, em formato MP4 e som estéreo; e sua tela LCD mede 4.7 polegadas. O atento leitor Max Carvalho lembra que este aparelho não possui slot para cartão de memória, mas a fabricante informa que há duas versões deste aparelho: uma com 32GB de memória interna e outra com 64GB.
Comparação do tamanho do pixel do sensor da HTC com o dos concorrentes
   A HTC deve ser louvada por aderir ao simples, útil e eficiente em sua tenologia UltraPixel que é a redução de megapixels em prol de uma qualidade de imagem superior e ela é bem clara na apresentação do seu produto em relação a isso, é a primeira a falar abertamente que alta resolução não é sinônimo de qualidade de imagem, é quase o contrário no caso de sensores minúsculos como os de câmeras compactas e celulares. A área ocupada por cada um dos pixels de seu sensor é quase a mesma do sensor da Fuji X20, uma compacta premium com sensor de 2/3 de polegada e, consequentemente, capta muito mais luz sem necessidade de aumentar o ISO gerando imagens muito mais limpas e claras, e a densidade de megapixels é bem baixa, é quase a mesma das compactas de 6 ou 7 anos atrás quando elas possuíam uma qualidade bem superior às compactas atuais.
Infográfico comparativo da área do pixel do HTC One e de outros aparelhos
   Além de tudo de bom que cerca a tecnologia UltraPixel do seu sensor, ainda conta com uma abertura de f/2.0 incomum em celulares e um estabilizador óptico de imagens, são 3 elementos que contribuem para que esta câmera seja bem superior a todas as outras concorrentes. A cereja do bolo é o corpo totalmente em alumínio. Basicamente, o que a HTC faz é descobrir o filão de usuários que não querem ter uma câmera compacta e sim, um smartphone com uma ótima câmera. Resta saber se, na prática, o HTC One e sua tecnologia UltraPixel farão jus ao que prometem. É preciso ter uma lente de qualidade que acompanhe a tecnologia, senão não adianta muito mas a coragem e audácia da HTC devem ser aplaudidas, pode ser o início de uma revolução que traga de volta a qualidade perdida nos últimos anos.

6 de maio de 2013

Mural abril/2013

   Chegou a hora do mural com as fotos feitas pelos leitores do blog e a constatação deste mês é a presença de sistemas alternativos, tem leitor fotografando com mirrorless Panasonic e até Pentax no grupo do Flickr. Lembrando sempre que compartilhar suas fotos neste grupo é a única forma delas aparecerem aqui na galeria. Todos estão convidados! Eias as artes e os artistas:

Hildo Alegria Filho usando Sony A77 + Sigma 10-20mm
Igreja Gramado
Usou o que a lente tem de bom para pequenos espaços


Thibério César usando Panasonic FZ47
P1080733
Registro do ensaio nesta paisagem chega a ser inusitado


Helosa Araújo usando Nikon D7000 + 18-105mm
Chuva que transforma
Foco impecável


-ags- usando Pentax K30 + 18-55mm
Big Ben Lights
Foto tecnicamente perfeita


Gustavo de Andrade usando Canon SX240
Avenida Paulista - interior
Efeito miniatura foi bem usado aqui


Rildo Junior usando Samsung Galaxy III
#105/365 City
Panorâmica com ângulo bastante interessante


Marcio Fernandes usando Canon 5D Mark II + 24-105mm
Serra da leba
Aqui a exposição ficou perfeita aproveitando bem a luz natural


Tiago Lourenço usando Nikon D90 + 18-105mm
São Paulo subway
Longa exposição retratando bem o corre-corre de uma grande metrópole


Curiosidades e estatísticas da galeria:
  • As marcas mais usadas foram Canon e Nikon (duas vezes cada), Panasonic, Pentax, Samsung e Sony também foram usadas (uma vez cada)
  • Das oito fotos, 5 foram feitas com câmeras reflex, 2 com compactas e uma com celular
  • A única objetiva repetida foi a 18-105mm da Nikon
  • Depois de muito tempo, temos novamente uma presença internacional com o leitor angolano Marcio Fernandes
  • Ele também foi o responsável por fazer aparecer aqui na galeria, também depois de muito tempo, uma foto feita com câmera reflex
  • Primeira vez que aparece uma foto de uma colega do Resumo Fotográfico aqui, da Helosa Araújo

2 de maio de 2013

Canon 28-300mm: uma objetiva faz-tudo de alta qualidade

   Quem me conhece sabe que sou defensor das objetivas "faz-tudo", aquelas que vão de grande-angular a tele e nos permitem fazer todo tipo de foto sem precisar ficar trocando de objetiva a todo momento, mas todo equipamento que se propõe a fazer de tudo, o faz apenas regularmente. Então, é preciso ter cuidado ao analisar este tipo de equipamento para não fazer comparações injustas e chegar a conclusões erradas pois não dá para ter uma objetiva com alcance tão longo e exigir nitidez de lente prime. Mas tem uma que quase foge à regra, existe uma objetiva Canon de alta qualidade e que faz de tudo. Ou quase tudo...
Cor branca característica das objetivas tele da série L Canon 
   A EF Canon 28-300mm f/3.5-5.6L IS USM, como a própria nomenclatura diz, possui a superior qualidade de imagem das lentes L, além de estabilizador e motor ultrassônico. Possui abertura mínima f/22-38 (40 se usar intervalos de compensação de 1/3 em vez de 1/2); distância mínima de foco de 70cm; construção interna de 23 elementos em 16 grupos; possui diafragma circular de 8 lâminas; o diâmetro de filtro é de 77mm; pesa cerca de 1670 gramas e mede aproximadamente 9.2x18.4cm. É ideal para câmeras com sensor full-frame mas também pode ser usada satisfatoriamente em câmeras com sensor APS-C se não  sentir falta de uma grande-angular já que a distância focal seria de aproximadamente 45-480mm.
28-300mm montada em uma Canon 1D Mark II
   Possui 3 aneis de controle: zoom, foco e ajuste de suavidade do anel de zoom. Possui também 4 botões deslizantes: ajuste de distância de foco para 70cm ou 2.5m (a posição 2.5m permite um autofoco mais rápido quando fotografar motivos muito distantes); seletor de foco manual ou automático; liga/desliga estabilizador; e seletor de tipo de estabilização (modo 1 para uso com mãos livres corrigindo vibrações em todas as direções e modo 2 para uso em tripé corrigindo apenas na vertical ou na horizontal); e vem com  parassol e colar de tripé. Como toda lente L da Canon, não é barata: no Brasil é encontrada a partir de 6.500 reais e no exterior a partir de 2.500 dólares. Indicada para profissionais, não é objetiva para hobby e não pode ser comparada às 18-200mm, 18-250mm, 18-270mm e 18-300mm que existem no mercado.

Postagem sugerida pela leitora Regina.

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