30 de setembro de 2013

Nikon L315

   A série L da Nikon (chamada pela própria fabricante de Life) representa as compactas mais simples, aquelas totalmente automáticas destinadas aos usuários mais comuns que querem apenas apontar e disparar. O problema é que as superzoom desta série que possuem corpos grandes, assemelhando-se a uma DSLR, costumam fazer as pessoas pensarem que se trata de uma câmera de qualidade superior, mas na verdade, possui apenas um longo alcance e isso termina fazendo algumas pessoas levarem gato por lebre. A culpa não é da fabricante, ela não é a única a fazer isso, a culpa é de quem não pesquisa sobre os equipamentos antes de comprar. Mas a empresa japonesa abriu uma exceção com a Nikon L315 (modelo exclusivo para o mercado brasileiro) e desenvolveu uma câmera desta série com o modo manual.
De frente é igual a qualquer outra Nikon série L
   A Nikon L315 é equipada com sensor CCD de 16MP (1/2.3 de polegada com resolução total de 16.44MP); sua objetiva com zoom de 21x cobre distância focal entre 26-546mm f/3.2-5.2 com macro de 1cm; possui estabilização pelo sensor; sensibilidade ISO 80-6400; o tempo de exposição varia entre 1/1400 e 16 segundos; possui modo contínuo de aé 0.8fps; o alcance do flash é de até 5.6 metros; faz vídeos HD com taxa de 30fps em formato MOV e som mono; seu monitor LCD mede 3 polegadas; e é alimentada por 4 pilhas AA com capacidade para cerca de 300 fotos usando pilhas alcalinas.
No alto da câmera se percebe o dial de modos de exposição como grande diferença
   O modo manual desta câmera é aquele comum nas Fuji série S e agora também nas Sony série H, só te dá a possibilidade de trabalhar com os valores máximo e mínimo de abertura em cada passo de zoom, mas já é alguma coisa para esta série que faz muito sucesso aqui no Brasil e a Nikon tem se esforçado em colocar lentes melhores nas suas compactas mais comuns como a série L, se igualando às lentes usadas na série P (nomeada Performance) que são as melhores compactas da Nikon.
Um controle giratório no painel traseiro seria bem útil para o uso do modo manual
   Opinião do blogueiro: É vendida em algumas lojas no Brasil a um custo médio de 800 reais e rivaliza diretamente com as Fuji série S. Eu daria uma chance a esta câmera que possui especificações bem razoáveis para esta faiza de preço. Não é uma top de linha mas está recomendada aos que não veem problema em usar um modo manual limitado a duas aberturas apenas, uma máxima e uma mínima.

27 de setembro de 2013

Curso de pós-processamento em fotografia digital em Belo Horizonte

   O Resumo Fotográfico estará realizando nos dias 7, 9 e 11 de outubro, em Belo Horizonte, o Curso Básico de Pós-Processamento em Fotografia Digital, ministrado pelo fotógrafo Cid Costa Neto. O curso é voltado para fotógrafos que já possuem conhecimento básico das técnicas da fotografia.


INFORMAÇÕES DO SERVIÇO
Objetivo: Apresentar ao participante os princípios básicos da formação da imagem digital e as principais ferramentas de processamento.

Público alvo: Fotógrafos iniciantes que tenham interesse em aprender os conhecimentos básicos do processamento de fotos digitais após a captura pela câmera.
Carga horária: 6h
Data: 7, 9 e 11 de outubro.
Horário: 19:00h - 21:00h
Local: Edificio Maletta - Rua da Bahia, 1148, sala 740, Belo Horizonte, MG

CONTEÚDO:
  • Imagem Digital: Captura da imagem, Sensor digital, Fator de corte, Pixel, Formatos de Arquivos (JPG x RAW), Sistema de cores, Histograma, Armazenamento.
  • Processamento: Softwares de edição (Adobe Photoshop e Camera RAW) e principais ferramentas.
  • Impressão: Impressão x Revelação, Resolução e compressão (dpi), Qual sistema de cor deve ser utilizado, Tipos de papel.


O QUE ESTÁ INCLUSO
  • Apostila impressa e encadernada
  • Certificado de participação
Informações gerais do curso: http://bluebox.resumofotografico.com/2013/09/curso-basico-de-pos-processamento-em-fotografia-digital.html

25 de setembro de 2013

Sensores sem filtro

   A fotografia digital está em constante evolução, vem sofrendo várias metamorfoses ao longo dos anos e as pesquisas de desenvolvimento de novas tecnologias estão a todo vapor. As fabricantes seguem uma incessante busca por novidades, para arrebanhar 1% que seja dos usuários daquela concorrente e há um ditado que diz "nada se cria, tudo se copia". Até o que a gente considera novidade é inspirado em algo que já foi usado há um tempo atrás e agora foi melhorado. E os sensores não poderiam ficar de fora dessa busca por evolução, a "moda" agora é retirar filtros normalmente usados neles. Vamos ver o que as fabricantes tem oferecido a nós (ou tirado de nós):
Nikon D7100 é outra câmera a abir mão do filtro passa-baixas
   Acredito que nunca se ouviu falar tanto em moiré, anti-aliasing e filtro low-pass (chamado por alguns de passa-baixas). Este artigo na Wikipedia explica de forma bem básica o que é o moiré, uma espécie de serrilhamento que se forma em linhas diagonais, e um filtro é inserido nos sensores para eliminar ou reduzir este efeito. Este filtro é o AA (anti-aliasing) ou OLPF (optical low-pass filter) mas tudo tem seu preço, ele reduz de forma bem sutil a nitidez e resolução de imagens a fim de que estas linhas diagonais fiquem essencialmente retas. O que Nikon e Fuji fizeram recentemente foi criarem alternativas para que se ganhe de volta esta "nitidez perdida" e cada uma seguiu um caminho diferente, e acredito que ambas com sucesso. 
Fuji X-E1 é uma das mirrorless Fuji a contar com o sensor X-Trans
   A Nikon lançou simultaneamente as reflex D800 e D800E que são idênticas, a não ser pelo fato de a segunda não possuir o tão falado OLPF. O filtro não foi totalmente eliminado do sensor da D800E, mas o efeito anti-aliasing foi quase todo removido e a Nikon chama isso de "definição absoluta" para quem procura imagens mais nítidas possíveis. Os maiores interessados nisso seriam os fotógrafos de médio formato pois estas câmeras já não possuem este filtro e como a resolução da D800E é de 36.6 megapixels, uma resolução condizente com o médio formato, estes profissionais poderiam optar por uma câmera muito mais barata e com um corpo bem menor.
Esquemas dos filtros passa-baixas da D800 e da D800E
   A Fuji desenvolveu um sensor inteiramente novo, o X-Trans, que possui uma matriz diferente do padrão Bayer encontrado nos sensores convencionais, este sensor rearranja os pixels R, G e B de forma que o moiré é totalmente eliminado do sensor. O sensor Bayer agrupa os pixels em um conjunto 2x2 com 2 pixels G, 1 R e 1B de forma que em algumas linhas não hajam pixels R e em outras não hajam pixels B. Mo sensor X-Trans os pixels estão agrupados em um conjunto 6x6, desta forma há pixels R, G e B em todas as linhas e isso inibe a formação de cores falsas e do temível moiré. Este sensor X-Trans está presente nas mirrorless X-Pro1, X-E1 e X-M1.
Esquemas dos sensores tradicional (à esquerda) e X-Trans
   A grande verdade é que estas melhorias só são percebidas, na maioria das vezes, em grandes ampliações e apenas usuários avançados necessitam disto que a Nikon chamou de definição absoluta. Mas o mercado se abre para aqueles que estão em busca da imagem perfeita e não há nada de mal nisso, o mundo da fotografia agradece.

Fonte: Revista Digital Photographer Brasil nº 26

20 de setembro de 2013

Evolução das câmeras digitais (Ano de 2004)

   Desde maio eu não atualizava esta série de postagens, mas ela nunca foi esquecida. Como agora divido minhas atenções com o Resumo Fotográfico e também com o Fotografia-DG o tempo ficou mais escasso, mas pretendo terminar esta série até dezembro ao comentar as câmeras de 2009 já que o blog foi inaugurado no início de 2010. Mas vamos falar sobre o que surgiu no mundo da fotografia em 2004, começando pelas câmeras reflex com sensor Full-Frame. A Kodak lançou dois modelos com sensores de 14 megapixels, algo absurdamente alto para a época, que já usavam os modernos (para a época) cartões SD mas não abandonaram o slto para cartãos CF. Se chamavam Kodak DCS Pro SLR/c e Kodak DCS Pro SLR/n cada um com uma baioneta diferente e ganha um doce quem souber o que quer dizer as letras c e n em cada uma das duas câmeras. Atenção: aqui acaba a história das câmeras DSLR Kodak, foram seus dois últimos modelos.
As duas últimas câmeras reflex lançadas pela gigante Kodak
   Uma câmera rara foi lançada também neste ano de 2004, a Epson RD1. Era uma rangefinder (a primeira digital) com baioneta Leica M e foi uma co-produção com a Cosina, antiga fabricante de câmeras e lentes,  que hoje tem seu nome associado à outra fabricante, a Voigtländer. Em 2009 a Epson fabricou umaversão melhorada, a RD1x, e parou por aí.
Epson RD1/ DPReview
   Agora nas compactas, a Sony M1 foi a tentativa daquele ano de um design diferente. Apesar de as câmeras já estarem quase tomando a forma padrão de hoje em dia, ainda se tentava alguma coisa diferente. Vejam abaixo o resultado desta tentativa da Sony...
Sony M1 e seu pitoresco design
   Os destaques da Canon ficaram por conta do início de duas séries: uma superzoom que segue até hoje que é a Canon S1 (o embrião da atual Canon SX50) e uma compacta premium que era um misto desta superzoom com a sua já estabelecida série G de compactas premium, a Canon Pro1. Esta série não teve sucesso (não houve continuação dela) pois tratava-se de algo muito caro na época, uma compacta premium com 7x de zoom entre 28-200mm com sensor 2/3.
Canon S1 e Canon Pro1/Steve's Digicams
   A Pentax lançou algo que era bem incomum àquela época, uma compacta à prova d'água chamada Pentax 43WR. Possuía o então sensor padrão das compactas medindo 1/2.7 de polegada com objetiva 37-104mm totalizando 2.8x de zoom e possuía um formato quadrado semelhante ao das digitais Polaroid PDC. Como curiosidade, o limite de profundidade desta câmera era de 90 centímetros.
Pentax 43WR e seu formato estilo Polaroid PDC
   Uma câmera excepcional daquele ano foi a Panasonic LC1 (talvez a melhor compacta de 2004) que possuía uma poderosa lente Leica 28-90mm f/2.0-2.4 em um não menos poderoso sensor de 2/3 de polegada. Ela fotografava em RAW e sua lente possuía aneis bem espaçados de zoom, abertura e foco, e ainda havia um anel para controle do tempo de exposição no alto da câmera. Como a lente terminou ficando muito extensa devido a estes 3 aneis, talvez isto tenha sido um fator determinante para que se tivesse encerrado a série LC e dado início à série LX de compactas premium que está aí até hoje.
A fabulosa Panasonic LC1
   Compactas com grande angular de 28mm eram quase exclusividade das premium, com o sensor 2/3. A Ricoh anunciou naquele ano a Ricoh Caplio RX com uma lente 28-100mm em sensor de 1/2.7 de polegada. Era a chance de se ter uma boa grande angular (excepcional para a época) pagando um pouco menos.
Ricoh Caplio RX
   Mas a grande novidade tecnológica daquele ano pode ser considerada a Nikon Coolpix 8400. Se já era difícil encontrar câmeras com grande angular de 28mm, imaginem com 24mm? Pois a Nikon 8400 foi a primeira compacta digital a possuir este ângulo tão largo. Para se ter ideia, ela causou o mesmo espanto que a Panasonic FZ70 está causando este ano com seus poderosos 20mm. A objetiva 24-85mm totalizando 3.6x de zoom com abertura f/2.8-8.0 e macro de 3cm. O sensor de 2/3 de polegada possuía 8MP de resolução. Nada mau para a época, hein?
Nikon 8400/ Ian Parnell Photography

17 de setembro de 2013

Fuji X-A1: nova mirrorless de baixo custo

   Não escondo de ninguém a admiração que tenho pelos belos resultados das mirrorless Fuji, sobretudo a X-M1 que considero espetacular. E a Fuji acaba de anunciar a Fuji X-A1, o que considero uma espécie de X-M1 "light", uma versão mais barata. Óbvio que falta alguma coisa e é justamente algo que a faz ser tão especial que é o sensor X-Trans, que elimina (ou reduz) o efeito moiré e aberrações cromáticas nas fotos.
Fuji X-A1 em suas 3 cores e a nova objetiva 50-230mm
   A Fuji X-A1 é equipada com sensor CMOS de 16.3MP (APS-C com 16.5MP de resolução total); possui 49 pontos de autofoco; sensibilidade ISO 100-25600; o tempo de exposição varia entre 1/4000 e 30 segundos incluindo modo bulb de 60 minutos e sincronia de flash a 1/180; o modo contínuo é de até 5.6fps limitados a 30 arquivos JPEG ou 10 arquivos RAW; possui wi-fi embutido; flash pop-up de número-guia 7 em ISO 200; faz vídeos Full HD com taxa de 30fps em formato MOV e som estéreo; seu monitor LCD mede 3 polegadas; e é alimentada por bateria com capacidade para cerca de 350 fotos por carga. Estará disponível nas cores azul, preta e vermelha na primeira semana de outubro no exterior ao custo de 600 dólares o kit com a objetiva 16-50mm f/3.5-5.6 OIS.
Pequena e elegante Fuji X-A1
   Estão presentes nesta câmera os tradicionais modos de simulação de filme Astia, Provia e Velvia e de alcance dinâmico de até 400%. Uma grande vantagem da Fuji X-A1 é poder editar e converter arquivos RAW na própria câmera sem a necessidade de um computador. Porém, quem preferir fazer no computador, pode usar o software Silkypix que vem com a câmera.
Acompanhada de sua lente de kit 16-50mm
   Opinião do blogueiro: Não sei exatamente o quanto o desempenho da Fuji X-A1 pode ser afetado pela falta do X-Trans mas não acredito que isso possa torná-la uma câmera ruim. Está plenamente recomendada na data de hoje pois possui um interessante custo-benefício, já vem com uma objetiva de disTância focal equivalente a 24-75mm, é uma câmera de alto desempenho e por ser pequena e leve pode se tornar uma grande aliada de fotojornalistas. Infelizmente segue aquela ressalva de o comércio nacional ainda não ter acordado para o mundo mirrorless. Ou seria culpa dos fabricantes?
Detlahes do monitor inclinável e dos vários dials de controle próximos um ao outro
   A Fuji também anunciou uma nova objetiva, a XC 50-230mm f/4.5-6.7 OIS que se torna uma ótima opção de longo alcance com estabilizador ao custo de 400 dólares. E estará disponível nas cores prata e preta também no início de outubro.

13 de setembro de 2013

Prêmio EISA 2013-2014

   A EISA (Associação Europeia de Imagem e Som) já existe há mais de 30 anos e é uma associação de jornalistas de 50 revistas do continente especializadas em equipamentos de áudio, foto e vídeo. E todo ano é feita uma votação entre eles para decidir quais equipamentos se destacaram em cada área, e a lista dos equipamentos de fotografia aumenta a cada ano. Vamos a eles:
GoPro HERO3, uma das escolhas mais incontestáveis da lista
Câmera de ação: GoPro HERO3 Black Edition - Não conheço muito esse tipo de câmera mas pelo que ouço falar dela, me parece uma escolha justíssima.

Acessório para foto e vídeo: Manfrotto MVH500AH - A Manfrotto é líder mundial em tripés e cabeças de tripé. Neste caso a escolha é incontestável também.

Câmera para foto e vídeo: Panasonic GH3 - É uma mirrorless em corpo de DSLR bem versátil e realmente se destaca bastante nos vídeos, se tornando uma ótima opção neste item. Escrevi sobre ela aqui.

Software para foto: DxO Optics Pro 8 - Também é outra área que não entendo muito. Na verdade não entendo NADA! Então, nada a contestar.

Inovação em foto: Samsung Galaxy NX - A ecolha deve ter sido difícil, pois o que não faltou nos últimos meses foi inovação. Mas essa câmera foi uma das que mereceu o título. Texto meu sobre ela aqui.

Vejam a diferença da 14-140mm antiga para a nova versão Powerzoom

Lente zoom para sistemas compactos: Panasonic Lumix G Vario 14-140mm f/3.5-5.6 - Lente versátil de alta qualidade e longo alcance. É uma Lumix com cara de Leica.

Lente prime para sistemas compactos: Zeiss Touit 12mm f/2.8 - Faz parte da nova linha Zeiss para mirrorless e está disponível tanto para o sistema NEX da Sony quanto o X da Fuji. Falei sobre ela aqui.

Lente zoom para reflex: Tamron SP 70-200mm f/2.8 Di VC USD - A Tamron há muito tempo se destaca em teles e não poderia ser diferente detsa vez. Suas lentes SP sempre estiveram entre as melhores do mundo.

Lente para uso profissional: Canon EF 200-400mm f/4L IS USM Extender 1.4x - Uma das barbadas desta eleição. Deve ser a atual queridinha de quem trabalha com superteles. Minhas palavras sobre ela aqui.

A Tamron SP 90mm f/2.8 é uma das objetivas macro mais poderosas do mercado

Lente prime para reflex: Tamron SP 90mm f/2.8 Di VC USD Macro 1:1 - Mais uma vez a Tamron mostrando o que sabe com essa objetiva macro real em 1:1. Ótima escolha.

Câmera para viagem: Olympus Tough TG2 - É uma das câmeras à prova d'paua que mais indico aqui e, certamente, foi a melhor lançada no último ano. Escrevi sobre ela aqui no blog.

Câmera compacta avançada: Fuji X100s - Se a escolha foi baseada em qualidade me parece que acertaram em cheio, apesar de a concorrência hoje ser duríssima. Matéria minha sobre ela aqui.

Câmera compacta: Sony HX50 - Essa ganhou na versatilidade. Com qual outra câmera se colocam 30x de zoom dentro do bolso? Só a HX50 consegue essa proeza e falei sobre ela aqui.

É ou não é linda a PEN E-P5?

Câmera avançada de sistema compacto: Olympus PEN E-P5 - Linda câmera com design retrô mas de recursos completíssimos e pronta para qualquer ocasião. Excelente escolha, como escrevi aqui.

Câmera de sistema compacto: Samsung NX300 - Não sei se foi a escolha mais correta, mas me parece ser a melhor e mais completa mirrorless da Samsung. Falei sobre ela aqui.

Câmera reflex avançada: Canon 6D - Essa talvez seja a decisão mais polêmica do EISA 2013-2014, mas é inegável que seja uma excelente câmera dentro do que se propõe a fazer. Texto sobre ela aqui.

Câmera reflex: Canon SL1 - Câmera reflex que chegou com a missão de ser a menor e mais leve de todas, com recursos interessantes para vídeos e já se destacou bastante. Falei sobre ela aqui.

Câmera avançada: Sony Alpha A99 - Escolha merecida, é a melhor e mais completa reflex que a Sony já fez. Deve ter vida longa essa que foi a primeira Full Frame SLT. Minhas palavras sobre ela aqui.

Câmera (independente de categoria): Nikon D7100 - Essa câmera me chamou atenção (e ao mundo todo) por tudo que ela faz. É um brutamontes que me parece a reflex APS-C que mais se assemelha a uma Full Frame em questão de recursos. Pelo menos na data de divulgação desta lista. Falei sobre ela aqui.

Nikon D7100, a grande estrela do prêmio EISA 2013-2014
   É inegável que quem escolheu e votou nestas câmeras, lentes, acessórios e softwares entende (e muito) do assunto. Mas também sempre haverá um pouco de política nisso aí: achei acertadíssima a escolha da Nikon D7100 mas talvez fosse preciso dar um afago na cabeça da Canon, a escolha da SL1 pode ser um tanto polêmica pois havia concorrentes de peso e a 6D também não é nenhuma unanimidade. A Fuji tem feito câmeras mirrorless maravilhosas mas não foi agraciada em nenhum das categorias disponíveis. O fato é que lista alguma irá agradar a alguém 100%. E vocês, o que acharam da lista? O que mudariam nela?

9 de setembro de 2013

Fotos em 360 graus com Ricoh Theta

   A Ricoh anunciou na semana passada um lançamento bem controverso, uma câmera própria para fotos panorâmicas de 360 graus em um formato esférico. É um dispositivo bem pequeno e leve, parecido com um controle de Wii, e possui uma lente ultra grande angular de cada lado. Não encontrei informações quanto ao tamanho ou resolução do sensor usado nste aparelho mas essa é uma informação que termina sendo um tanto irrelevante por se tratar de algo sem precedentes.
Ricoh Theta vista dos dois lados
   A Ricoh Theta faz foco a partir de 10cm; não há modo manual mas há um controle de compensação de exposição; sensibilidade ISO 100-1600; o tempo de exposição varia entre 1/8000 e 1/7.5 de segundo; possui wi-fi; possui memória interna de 4GB capaz de armazenar cerca de 1200 fotos; e sua bateria é capaz de produzir cerca de 200 fotos por carga.
Esquema da Ricoh Theta
   Há um site preparado pela Ricoh para que se veja um exemplo de como é um arquivo gerado pela Theta: https://theta360.com/spheres/158. Foi disponibilizado um aplicativo grátis para iPhone e outro para Windows/Mac, além de um aplicativo para Android estar sendo desenvolvido e será lançado em breve. O preço é, na minha modesta opinião, absurdamente caro: 400 dólares. E estará disponível ainda este mês na loja online da Pentax e em outubro na Amazon.

5 de setembro de 2013

Nikon P7800 e mais do mesmo

   A Nikon anunciou hoje a sucessora da sua compacta mais importante e as mudanças foram bem pouco significativas, mas é uma boa câmera no geral e tem pouco a mudar. Talvez, seguindo as tendências atuais, sentiríamos falta de uma grande angular de 24mm mas isso pode ser perdoado já que ela é uma compacta premium que se propõe a alcançar 200mm e nisso ela consegue bons e fieis seguidores. No final das contas, é só a necessidade de lançar uma câmera por ano...
 
Segue o clássico design da maioria das compactas premium
   A Nikon P7800 é equipada com sensor CMOS de 12MP (1/1.7 de polegada com 12.8MP de resolução efetiva); sua objetiva com 7.1x de zoom cobre distância focal entre 28-200mm com abertura f/2.0-4.0 e macro de 2cm; possui estabilização óptica; sensibilidade ISO 80-6400; o tempo de exposição varia entre 1/4000 e 60 segundos; modo contínuo de até 8fps; produz arquivos RAW; o alcance do flash é de até 10 metros e possui sapata para flash externo; faz vídeos Full HD com taxa de 30fps em formato MOV com som estéreo; possui monitor LCD móvel de 3 polegadas e viewfinder eletrônico; é alimentada por bateria com capacidade para até 350 fotos por carga. Preço inicial de 550 dólares.
 
Só nesta posição já dá para perceber 3 dials de controle
   A princípio, a única diferença visível é a presença de um viewfinder eletrônico que recebe até algum destaque no design da câmera, é algo bem chamativo. Fora isso há apenas um leve acréscimo na autonomia da bateria que já era muito boa. O importante é que o LCD móvel e os vários dials de controle foram mantidos, são 5 ao todo. Detalhe: é compatível com o adaptador wi-fi da Nikon que é vendido separadamente.
 
Aparece em destaque o viewfinder eletrônico acima do LCD
   Opinião do blogueiro: É uma câmera que sempre irá agradar quem procura uma compacta premium com um pouco mais de alcance, o problema é que a Nikon (na contramão da concorrência) aumentou o preço inicial desta câmera e agora ela sofre a concorrência da Panasonic LF1 que é um pouco mais barata mas não possui o número de dials e atalhos para controles manuais que a P7800 tem. Então continua recomendada para quem quer uma câmera ágil e de alta qualidade.

4 de setembro de 2013

Transforme seu smartphone em uma Sony WX150 ou Sony RX100

   Acredito que 70% das pessoas que conheço possuem um smartphone e a grande maioria delas está satisfeita ou muito satisfeita com a qualidade de imagem gerada pelas câmeras de seus respectivos celulares, graças à tecnologia bem avançada hoje em dia. Mas todos sentem falta de uma coisa: o zoom óptico. E se pudessem incluir zoom óptico nos smartphones e, de quebra, ainda melhorar a qualidade que é muito satisfatória hoje em dia? A Sony tornou isso possível com dois adaptadores dotados de lente, sensor e processador baseados em câmeras já existentes para se acoplarem a qualquer smartphone Android ou iPhone. É diferente do que a Samsung já fez este ano com o Galaxy S4 Zoom.
Aqui está conectado a um smartphone Sony mas é possível se conectar a qualquer um com sistema Android ou iPhone
   O Sony QX10 possui as mesmas características da compacta Sony WX150. Equipado com sensor de 18.2 megapixels (1/2.3 de polegada com 18.9 megapixels de resolução total); sua objetiva G com 10x de zoom cobre distância focal entre 25-250mm com abertura f/3.3-5.9 e macro de 5cm; possui estabilização óptica; o tempo de exposição varia entre 1/1600 e 4 segundos; sensibilidade ISO 100-12800; faz vídeos em 1440x1080 com taxa de 30fps e som estéreo. Estará disponível na última semana de setembro, nas cores branca e preta, ao custo de 250 dólares.
Versão branca do adaptador QX10
   O Sony QX100 compartilha da maioria das características da poderosa Sony RX100. Equipado com sensor de 20.2 megapixels (1 polegada com 20.9 megapixels de resolução total); sua objetiva Carl Zeiss com 3.6x de zoom cobre distância focal entre 28-100mm com abertura f/1.8-4.9 e macro de 5cm; possui estabilização óptica; o tempo de exposição varia entre 1/2000 e 4 segundos; sensibilidade ISO 100-25600; faz vídeos em 1440x1080 com taxa de 30fps e som estéreo. Estará disponível na última semana de setembro, na cor branca, ao custo de 500 dólares.
Os dois adaptadores possuem uma alavanca lateral que controla o zoom
   Uma coisa é fato: não é barato ter um destes dois dispositivos. Mas talvez possa representar uma economia para quem já possui um bom smartphone e sente necessidade de uma boa câmera. O adaptador não precisa estar a todo momento conectado ao celular e se este for dotado de tecnologia NFC, a conexão entre os dois aparelhos é bem rápida e ágil. Acham que isso vai dar certo ou errado? Vem polêmica por aí...

Mural Agosto/2013

   Início de mês é sempre a mesma coisa aqui no blog: a galeria com as melhores fotos enviadas pelos leitores durante todo o mês. Tem muita gente boa que posta ótimas fotos todos os meses, mas não coloca os dados EXIF. Eu gosto de saber qual o equipamento usado e também os dados de exposição, afinal também quero aprender como vocês fazem essas fotos maravilhosas! Para sua foto aparecer aqui já sabem, é só compartilhá-las no nosso grupo no Flickr, então nada de perguntar nos comentários como fazer para enviar fotos, ok?

Rogério Florentino Pereira usando Nikon D90 + 18-105mm f/3.5-5.6
SOLITUDE - CHAPADA DOS GUIMARÃES/MT - BRAZIL
Aqui o que chamam a atenção são os tons de cores no céu e o elemento humano
Raul Val usando Canon T3i + 50mm f/1.8
Slackline
Clique certo na hora da queda
Andrey Miranda usando Canon XTi + 100-400mm f/4.5-5.6
A sabedoria dos pássaros!!!!
Flagras da natureza sempre rendem boas fotos
Bruno Batista usando Canon T3i + 18-55mm f/3.5-5.6
5000m mais próximo de Deus
Uma foto a essa altura não poderia ser desprezada
Hildo Alegria Filho usando Sony A77 + Sigma 18-50mm f/2.8-4.5
Acará - PA
Cena cotidiana bem retratada
Marcelo Seixas usando Canon 7D + 24-70mm f/2.8
Série "Bailarinas Outdoor"
A interação de elementos humanos com elementos fixos chama atenção
Paolo Cabral usando Panasonic FZ100
Venice
Outra bela cena cotidiana bem retratada
Ricardo Timm de Souza usando Canon S100
IMG_0132
Tons de cores exuberantes
Nathan Campos usando Canon 60D + 50mm f/1.8
Nalu, tímida.
O destaque aqui fica por conta da expressão do animal
Fabrício Renato usando Fuji HS25
DSCF1788
Foco seletivo bem interessante

Estatísticas e curiosidades da galeria:

  • Das dez fotos selecionadas, 7 foram feitas com câmeras reflex e 3 foram feitas com compactas
  • A marca mais usada foi a Canon (6 vezes), enquanto Fuji, Nikon, Panasonic e Sony foram usadas uma vez cada
  • O único modelo de câmera repetido foi a Canon T3i (usada duas vezes)
  • O único modelo de lente repetida foi a 50mm f/1.8 (usada duas vezes)
  • Pela primeira vez temos neve caindo em uma foto aqui da galeria
  • Também foi a primeira vez de uma foto de slackline
  • A cotação do dólar está alta, muito alta...
Related Posts with Thumbnails