29 de novembro de 2013

Ajude o blog!

   Estamos chegando ao final de mais um ano, o quarto ano ao lado de vocês, e o blog veio passando por algumas modificações durante esse tempo: mudei o layout, criei uma galeria para promover fotos dos leitores, incluí uma página só com manuais de instruções em português para os leitores baixarem, já distribuí brindes, criei uma fanpage no facebook que antes só servia para divulgar as postagens e de uns meses para cá comecei ainteragir mais com vocês (inclusive postando links de terceiros), comprei uma hospedagem para encurtar o nome do blog e ficar mais fácil acessá-lo, enfim, uma lenta metamorfose foi acontecendo ao longo desse tempo.
O blog segue firme e forte em 2014
   Mas isso tudo tem um preço, não é de graça, e nunca ganhei nada com o blog, quando ia começar a ganhar, o Google me tomou tudo e "ganhei" uma pena perpétua do pessoal de Mountain View (foi um mal entendido mas eles não quiseram conversa e isso já foi superado). E com o acúmulo de funções que fui adquirindo com o passar do tempo, escrevendo para outros veículos e também em meu emprego (sim, eu trabalho fora do blog!), o tempo tem ficado muito escasso e está cada vez mais difícil manter isso aqui e ter que escrever, às vezes, 2 ou 3 matérias para sites diferentes no mesmo dia.
Esse não volta mais para o blog...
   A intenção era acabar com o blog no final do ano, eu estava muito sobrecarregado, mas nesse mês começou a aparecer tanta gente nova pedindo ajuda, comentando, curtindo o blog, que não ia ser justo deixar esse pessoal na mão, isso me deu uma forcinha extra. Talvez a frequência de postagens diminua mas eu vou dar um jeito de continuar mantendo todos informados, como sempre foi desde janeiro de 2010. Para isso eu peço que vocês curtam a fanpage do blog no  facebug facebook pois o que eu não conseguir postar aqui estará certamente nesta fanpage, por enquanto é a solução que eu encontrei. E como tá chegando o final do ano, acolherei a generosidade de todos que puderem doar alguma coisa para o blogueiro poder pagar a hospedagem do blog, tem um botãozinho aí ao lado direito que vocês poderão clicar e doar qualquer mísera quantia, um real já tá valendo! O e-mail do favorecido é rodrigo.jordy@gmail.com.
Dá uma ajudinha aí, quem puder
   Eu tinha a maior vergonha de pedir algo assim mas depois que eu vi um monte de blogueiro famoso, que até tem como bancar sozinho o site, pedindo doação (e recebendo), por que um blogueiro pobre não pode pedir também, hehehe? Bem, aguardem o mês de dezembro que terá o final da série "A evolução das câmeras digitais" e aqueles comparativos já tradicionais de diversas categorias de câmeras lançadas neste ano de 2013 que foi muito produtivo e cheio de novidades.

25 de novembro de 2013

Apple QuickTake, um dos maiores fracassos da fotografia digital

   Não fosse este artigo do Cardoso no Meio Bit eu jamais saberia que a Apple havia lançado câmeras digitais, e que essa aventura seria mais um de seus erros históricos. Não que fossem câmeras tão ruins assim para a época, mas um conjunto de fatores levou as câmeras Apple QuickTake a tornarem-se um retumbante fracasso.
Um binóculo travestido de câmera digital
   A primeira delas, a QuickTake 100 tinha um formato de binóculo e foi co-produzida por Chinon (um braço japonês da Kodak) e a própria Kodak no ano de 1994, bem no início da era difgital da fotografia como descrito aqui na série sobre a evolução das câmeras digitais. A sua resolução era VGA (640x480 pixels ou 0.3 megapixels), a lente possuía abertura f/2.0 e havia um pequeno monitor LCD com algumas informações sobre bateria, memória restante, entre outras. Os grandes pecados desta câmera foram o absurdo preço de 750 dólares e a não menos absurda compatibilidade apenas com  os mega "populares" computadores Mac, além da impossibilidade de se apagar alguma imagem da memória interna da câmera (ou apagava todas elas de uma vez ou não apagava nada).
O cartão no centro da imagem é o falecido Smartmedia
   No ano de 1995 surgiu a QuickTake 150 com o mesmo formato da câmera anterior e parecia mais uma QT100 com atualização de firmware que permitia gravar o dobro de imagens e também em formatos mais amigáveis como o BMP e JPEG em vez dos formatos QuickTake e Pict da sua antecessora. Foi incluído no seu kit um adaptador para fotos macro e que também poderia ser utilizado na QT100, mas a grande mudança foi a compatibilidade com Windows 3.1, o que poderia ajudar a popularizar esta câmera, mas o preço era de proibitivos 700 dólares.
Apple QuickTake 200 e sua irmã gêmea Fuji DS7
   Em 1997 a QuickTake 200 encerra a grotesca aventura da Apple na fotografia digital, agora com um formato mais padronizado e um slot de expansão de memória para cartão Smartmedia, lembram dele? Esta câmera foi desenvolvida pela Fuji e nada mais era do que uma Fuji DS7 renomeada, já não haviam mais problemas de incompatibilidade com sistemas operacionais, formatos proprietários ou simples funções como apagar uma foto, mas o preço de 600 dólares continuou afastando o consumidor até que Steve Jobs voltou à maçã e acabou com a farra da QuickTake. Será que um dia a Apple volta a produzir câmeras digitais?

22 de novembro de 2013

Novas lentes para Micro 4/3, Sony NEX e Fuji X

   Os três sistemas citados no título tem em comum o fato de serem sistemas de câmeras sem espelhos, altamente difundidos no exterior (principalmente na Ásia), mas quase nulos e sem representatividade comercial aqui no Brasil. Uma parcela de culpa disso pertence a nós mesmos, consumidores, que nos curvamos demais ao "bipólio" Canon-Nikon e fechamos os olhos para outros sistemas tão atrativos quantoo das DSLR, esse é o perfil de uma grande maioria dos amantes da fotografia no país. E isso acarreta na falta de interesse de comerciantes e fabricantes em trazer para cá estes sistemas, e hoje vou falar sobre uma lente de cada um destes sistemas que considero os mais importantes atualmente: o Micro 4/3 (o primeiro e mais consolidado), o NEX (o que ajudou a popularizar o mundo mirrorless) e o X (de maior qualidade).

   A Lumix G Vario 12-32mm f/3.5-5.6 (equivalente a 24-64mm) possui abertura mínima f/22; sua construção interna possui 8 elementos (sendo 4 especiais de correção) em 7 grupos; diafragma circular de 7 lâminas; possui estabilização; distância mínima de foco de 20cm; diâmetro do filtro de 37mm; mede aproximadamente 2.4x5.5cm e pesa cerca de 70 gramas. É uma lente bem curta e leve (quase uma pancake) e seu custo no exterior será de 350 dólares e, por enquanto, estará disponível nas cores preta e prata apenas como kit da câmera Panasonic GM1. Usuários da câmera Panasonic GX7 precisam atualizar seu firmware para usar esta objetiva perfeitamente.
   A Fujinon XC50-230mm f/4.5-6.7 (equivalente a 76-350mm) possui abertura mínima f/22; sua construção interna possui 13 elementos (sendo 2 especiais de correção) em 10 grupos; diafragma circular de 7 lâminas; possui estabilização; distância mínima de foco de 1.1m; diâmetro do filtro de 58mm; mede aproximadamente 7x11cm e o peso não foi divulgado. A Fuji destaca que se trata de uma objetiva mais leve que as demais mas, estranhamente, não divulga o peso. Estará disponível (ainda sem data definida) nas cores preta e prata ao custo de 400 dólares.
   A Sony E PZ 18-105mm f/4 G (equivalente a 27-157.5mm) possui abertura mínima f/22; sua construção interna possui 16 elementos (sendo 5 especiais de correção) em 12 grupos; diafragma circular de 7 lâminas; possui estabilização; distância mínima de foco de 45cm; diâmetro do filtro de 72mm; mede aproximadamente 7.8x11cm e o pesa cerca de 482 gramas. É uma lente do tipo Power Zoom, menor do que as demais (apesar do excesso de elementos ópticos) e com uma alavanca de zoom no seu corpo. Estará disponível no exterior na cor preta a partir de meados de dezembro ao custo de 600 dólares.

19 de novembro de 2013

Workshop de fotografia de eventos sociais no Rio de Janeiro

   Mais um workshop da professora Marcia no curso Grande Angular! Ótima oportunidade de aprendizado para quem fotografa eventos e está aqui no rio de Janeiro com custo-benefício imbatível.

   Haverá prática fotográfica com um ensaio de 15 anos, então não dá pra perder! Entrem em contato pelo e-mail ou pelos telefones acima para garantir sua vaga.

18 de novembro de 2013

Evolução das câmeras digitais (Ano de 2006)

   Agora que as câmeras digitais (tanto compactas quanto reflex) encontraram sua identidade visual, a fotografia digital enfrenta seu primeiro inchaço de mercado e falta de novidades. São muitos modelos sendo lançados a toque de caixa, mas pouquíssimas inovações e, ao mesmo tempo, começamos a ver o crescimento da popularização destas câmeras. As compactas de bolso começam a se tornar "mais do mesmo" e isso ajuda a Sony, especialmente no Brasil, a se aproveitar mais ainda da enorme reputação criada ao redor do seu nome e as outras marcas ficam cada vez mais para trás. enquanto isso, vejamos o que acontecia no mercado de câmeras reflex...
Samsung GX-1L nada mais era do que uma Pentax *ist DL2 rebatizada
   Três marcas debutavam no mundo das câmeras reflex, Panasonic, Sony e Samsung, mas cada uma por estratégias bem diferentes: enquanto a Panasonic tinha o auxílio da Leica, a Samsung relançava câmeras Pentax com outros nomes e lentes com o nome da Schneider-Kreuznach, e a Sony adquiria o controle da Konica Minolta e passava a produzir suas próprias câmeras reflex aproveitando todo o conhecimento desta fabricante na área.


A Panasonic trazia um design inovador com a sua Panasonic L1, que mais tarde se tornaria uma tendência com as câmeras mirrorless que chegariam poucos anos depois, e o sistema 4/3 com fator de corte 2x.
A Sony A100 foi a primeira de muitas câmeras DSLR da Sony
   A Samsung lançou três modelos: GX-1S baseado na Pentax *ist DS2, a GX-1L baseada na Pentax *ist DL2, ambas com sensor APS-C de 6 megapixels de resolução; e a GX-10 baseada na Pentax K10D. A Sony estreou no mercado de câmeras reflex com a A100 com sensor APS-C de 10 megapixels e as heranças da sapata invertida de flash e estabilizador no corpo vindas da Konica Minolta.
Leica M8 é uma câmera lendária e que causa suspiros em muito fotógrafo por aí
   Para finalizar o ano de poucas novidades, a Leica trouxe para a era digital a lendária série M com a famosa Leica M8, que trazia um sensor APS-H com fator de corte 1.3x e resolução de 10 megapixels. Uma particularidade do sensor CCD de baixíssimo nível de ruído desta câmera era a ausência de filtros IR e UV, além da ausência do anti-aliasing tornando-a uma câmera única àquela época. E assim chegamos ao fim de um ano quase insosso na fotografia digital.

11 de novembro de 2013

Os novos fotógrafos e a corrida desenfreada pelo melhor equipamento

   A fotografia digital trouxe inúmeras facilidades para nós como, por exemplo, o fato de não precisarmos mais "queimar" filme com a capacidade praticamente ilimitada dos cartões de memória em vez dos filmes de 12, 24 e 36 poses. Outra coisa que melhorou muito foi a facilidade em se editar as fotos, o formato digital é muito mais fácil de se retocar do que o analógico. O live view, modo de visualização ao vivo pela tela do LCD ajudou a popularizar as câmeras reflex. Os flashes em TTL, uma forma de se ajustar automaticamente a iluminação de acordo com a cena a ser fotografada. Por fim, os automatismos fazem com que, hoje em dia, qualquer um esteja apto a usar uma câmera mais avançada.
Minha primeira câmera, com ela não podia errar
   Vimos no parágrafo acima várias situações que permitem corrigir os erros, situações que não aconteciam antigamente com as câmeras de filme em que era preciso saber fotografar "na marra" para conseguir a exposição correta e não gastar filme além do necessário. Tudo isso fez a fotografia chegar onde chegou, qualquer um é capaz de fazer belíssimas fotos, capturar imagens impressionantes, e com isso muitas pessoas se aventuram (no sentido literal da palavra) a trabalhar com fotografia. Mas não é esse o ponto que quero abordar aqui e quero deixar claro que há pessoas conscientes que não se encaixam no que escrevo aqui, mas muitos comentários que leio na internet me fizeram pensar neste texto.
Essas câmeras são só pra quem sabe mesmo
   O que acontece é que, cada vez mais, as pessoas dão mais importância ao equipamento do que ao ato de fotografar. É muito comum ouvir alguém falando que com câmera A ou B não dá para fazer boas fotos. É lógico que dá! Com qualquer câmera você pode fazer boas fotos, é óbvio que alguns modelos são melhores do que outros, alguns nos dão maiores chances de acertar, mas sempre vai existir foto boa com câmera ruim e foto ruim com câmera boa. E a importância dada ao equipamento cria um fenômeno interessante e preocupante: o da câmera descartável.
Primeira câmera digital que usei, tremenda decepção
   Os fabricantes lançam centenas de novas câmeras todos os anos e isso atiça a curiosidade do público consumidor que sempre quer mais novidades, mas a armadilha está justamente no fato de uma nova câmera fazer a sua parecer velha e/ou inadequada. Hoje parece que as câmeras possuem um prazo de validade de um ano, após um ano parece que é obrigatório trocá-la e as justificativas são as mais variadas possíveis, e uma delas fica difícil de engolir: "minha câmera não está mais atendendo as minhas necessidades". Que necessidades? Em um ano ela deixou de fazer o que fazia antes? Ou em um ano o usuário se tornou tão exigente com a câmera? Será que ele se tornou tão exigente assim com ele mesmo? Bem difícil.
Meu primeiro registro com uma câmera digital
Meu primeiro clique com uma câmera digital minha. Pavoroso, não? Mas eu me aperfeiçoei...
   Ninguém é obrigado a estudar fotografia, ninguém é obrigado a aprender a compor ou expor corretamente uma imagem, ninguém é obrigado a explorar todos os recursos da sua câmera, mas se você não faz nada disso então é a câmera que não atende mais suas necessidades ou você que está ávido demais por uma nova tecnologia que nem irá aproveitar completamente já que não utiliza todos os recursos da câmera? Por que não tentar explorar tudo que a câmera oferece e extrair o máximo de desempenho da sua câmera? Custa muito menos ou até nada se tiver tempo e boa vontade para ler o que está disponível de graça na internet.
A Canon T1i é minha companheira desde 2010, não penso em trocar tão cedo
   Será que aquela Nikon D7000 (que é uma câmera espetacular em qualidade de imagem e cheia de recursos) que você comprou ano passado não lhe atende mais? Será que todos os recursos que ela lhe oferece não são mais suficientes para que faça suas fotos? Será que uma câmera mais nova lhe dará imagens melhores? Minha Canon T1i vai fazer 4 anos de serviços bem prestados, mas ainda não penso em me livrar dela tão cedo, até porque não tenho dinheiro para isso e não me permito acomodar em relação ao meu trabalho como fotógrafo, não me permito errar, tento usar minha reflex digital como se fosse uma analógica (sem ficar fazendo vários cliques da mesma cena até acertar uma vez) e tento sempre aprender mais e mais, lendo sites especializados, e pegando dicas preciosas com minha professora Marcia. E ainda assim eu erro, erro muito, mas não é uma câmera nova e mais moderna que irá me fazer errar menos. Então reflitam, será que é preciso investir tanto em câmeras todos os anos? Vamos investir em nós mesmos, eu garanto que os resultados serão bem mais satisfatórios.

8 de novembro de 2013

Mural Outubro/2013

   Início de mês sempre tem galeria com fotos dos leitores aqui e esse mês foi especialmente bom, o número de fotos com qualidade acima da média foi bem grande. Tive dificuldades em escolher pois alguns leitores fazem 2, 3 ou 4 fotos ótimas no mesmo mês e preciso escolher apenas uma. E tem muita foto boa sem dados EXIF, aqui na galeria só entram as que possuem os dados EXIF. Para participar é só compartilhar suas fotos com o nosso grupo no Flickr e ao final de cada mês seleciono as que mais me chamam atenção.

Guilherme GMP usando Sony HX30
Park Tanguá

Roberto Sarti usando Canon SX130
Por do sol Praia do Morro  Duda 20-09-2013 032

Carlos Henrique Pereira usando Nikon D7000 + Tamron 17-50mm f/2.8
Forte Marechal Hermes

Ivaldo Costa usando Panasonic TS4
Peixe Cirurgião Marrom - Acanthurus chirurgus

Antonio José Vassalo usando Canon SX130
IMG_1626

Alex M. R. usando Pentax K-r (objetiva desconhecida)
AMR95

Antonio Marin Jr. usando Canon SX50
Pacaembu

Pedro Ribeiro usando Canon 7D + 18-55mm f/3.5-5.6
Niterói

Marcos Valentim usando Canon XS + 18-55mm f/3.5-5.6
Apreciando o Por do Sol, Praia da Brisa

Sergio Clemente usando Panasonic G2 + 14-42mm f/3.5-5.6
SDU

Thiago Pinheiro usando Fuji SL300
Lua perfeita, momento perfeito!

Estatísticas e curiosidades da galeria:

  • Das 11 fotos selecionadas, 6 foram feitas com compactas, 4 com reflex e uma com mirrorless
  • A marca mais usada foi a Canon (6 vezes) seguida por Panasonic (duas vezes), Fuji, Nikon, Pentax e Sony (uma vez cada)
  • O único modelo de câmera repetido foi a Canon SX130, usada duas vezes
  • A única lente repetida foi a 18-55mm f/3.5-5.6 da Canon
  • Geralmente evito fotos da lua na galeria por se tratar de algo muito repetitivo, mas este mês tivemos uma composição bacana que merecia a lembrança
  • Tivemos pela primeira vez uma foto subaquática na galeria
  • Há muito tempo não tínhamos uma foto feita de dentro de uma aeronave

5 de novembro de 2013

Nikon Df chega para agregar valor

   Em meio a esse verdadeiro turbilhão de novidades no mundo fotográfico em que até eu fico totalmente perdido para dividir em categorias tanta câmera nova, eis que a Nikon agrega valor ao seu já bastante valioso (e agora também numeroso) portfólio de câmeras reflex full frame com a surpreendente Nikon Df, que seria uma espécie de Veuve Clicquot da gigante japonesa. Tenho pena da concorrência que não anda de Ferrari, como diria o cara lá do camarote.
Belíssimo design retrô desta verdadeira Ferrari fotográfica
   A Nikon Df é equipada com sensor CMOS de 16.2MP (Full frame com 16.6 megapixels de resolução total) e pentaprisma no nível dos olhos; 39 pontos de autofoco (sendo 9 pontos cruzados); tempo de exposição varia entre 1/4000 e 4 segundos incluindo modo bulb e velocidade de sincronia com flash 1/200; sensibilidade ISO 50-204800; modo contínuo de até 5.5fps; não faz vídeos e não possui flash; seu LCD mede 3.2 polegadas com alta resolução; e é alimentada por bateria com capacidade para 1400 fotos. Estará disponível nas cores preta e prata, e totalmente preta no final de novembro ao custo de 2750 dólares o corpo, ou 3 mil dólares o kit com uma edição especial da AF-S 50mm f/1.8. E esta lente, que combina a óptica atual com um design retrô, será vendida separadamente ao custo de 280 dólares.
Pela disposição dos controles nota-se que é uma câmera para usuários avançados
   Antes que pensem que o blogueiro enlouqueceu, esta câmera realmente não faz vídeos, provavelmente daí vem o slogan "Pure Photography". Como bem lembrou o Gadgets Info, não faz e é muito provável que nunca fará vídeos nem com alguma atualização de firmware ou hack tipo Magic Lantern pois esta câmera sequer possui entrada para microfone. Para completar o estilo retrô (o design é semlhante ao da antiga Nikon F3), a Nikon Df estará apta para funcionar perfeitamente até com as objetivas mais antigas incluindo as lentes AI e non-AI, graças a uma alavanca que move a baioneta.
Objetiva redesenhada que fará parte do kit da Nikon Df
   Mas a Nikon Df também estará aberta a algumas modernidades como wi-fi (com o adaptador sem fio WU1a) e GPS (com as unidades GP-1 e GP-1A), todos adquiridos separadamente; e um outro acessório é o cabo rosqueado AR-3 para disparo remoto. Reparem também em todos os ontroles à moda antiga, com dials independentes para ISO, modos, tempo e compensação de exposição e, devido a isso, usuários menos entendidos do assunto terão dificuldades com esta câmera que não permite uso no automático.
O painel traseiro segue o padrão das reflex Nikon atuais
   Opinião do blogueiro: A Nikon Df, que combina o sensor da D4 e o sistema de foco da D600, tem tudo para ser considerado um dos melhores lançamentos deste ano. É uma câmera que certamente irá agradar a todos por toda a sua funcionalidade, além do belo design retrô. Realmente é uma câmera cara, não é para qualquer um, mas os felizardos que adquirirem uma poderão unir o que existe de melhor no mundo atual da fotografia digital com o que havia de melhor no mundo da fotografia de filme. Palmas para esta câmera que está super recomendada na data de hoje!
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